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    Amazonas

    56 parlamentares e prefeitos do Amazonas não possuem ensino superior

    26 de outubro de 2021
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    Em todo o Amazonas, 56 prefeitos e parlamentares, incluindo vereadores e deputados, não possuem ensino superior no histórico de escolaridade, conforme apontado pelo site de Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais (Divulgacand), do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

    O levantamento feito pelo Portal Amazonas1, nessa semana, analisou os dados dos 41 vereadores da Câmara Municipal de Manaus (CMM), dos 24 deputados da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), dos oito deputados federais e três senadores no Congresso Nacional, além de todos os 61 prefeitos de cidades do interior do estado.

    @kleiton.renzo

    Começando pelo Legislativo Municipal, oito vereadores não têm ensino superior. Amom (sem partido) e Jaildo Oliveira (PCdoB) são os únicos que declararam ter ‘ensino superior incompleto’, ou seja, iniciaram, mas ainda não concluíram a faculdade.

    Elan Alencar (PROS); Lissandro Breval (Avante); Márcio Tavares (Republicanos); Rosinaldo Bual (PMN) e William Alemão (Cidadania) possuem apenas o ensino médio. Já Joelson Silva (Patriota), conforme o Divulgacand, estudou apenas até o ensino fundamental.

    Na Assembleia Legislativa, seis parlamentares não possuem diploma de graduação. Os deputados Dr. Gomes (PSC); Ricardo Nicolau (PSD); Roberto Cidade (PV) e Saullo Vianna (PTB) não concluíram a faculdade. Já Cabo Maciel (PL) e a deputada Nejmi Aziz (PSD) estudaram até o ensino médio.

    Foi justamente nesta Casa Legislativa que o deputado Wilker Barreto (sem partido) apresentou uma emenda substitutiva ao Projeto de Lei nº 470/2021, sobre a Lei de Ingresso da Polícia Militar do Amazonas (PMAM), exigindo a conclusão de ensino superior aos candidatos que desejam entrar no quadro da corporação.

    A medida vai na contramão do que se vê na política amazonense, na qual muitos parlamentares e gestores, muitas vezes, não concluíram nem o ensino médio.

    Em relação ao Congresso Nacional, onde a bancada federal na Câmara dos Deputados é composta pelos deputados federais José Ricardo (PT), Delegado Pablo (PSL), Atila Lins (PP), Silas Câmara (PRB), Capitão Alberto Neto (PRB), Marcelo Ramos (PR), Sidney Leite (PSD), Bosco Saraiva (SD); e no Senado pelos parlamentares Omar Aziz (PSD), Eduardo Braga (MDB) e Plínio Valério, todos possuem graduação superior completa.

    TIRIRICA

    Embora não seja do Amazonas, um caso que chamou atenção anos atrás, no Congresso Nacional, foi o do deputado federal Tiririca (PL). Ao ser eleito, em 2010, Tiririca teve que provar que sabia ler e escrever, após o Ministério Público Eleitoral (MPE) ter denunciado o parlamentar e exigido o teste.

    Na época, Tiririca – que foi o parlamentar mais votado, com 1,3 milhão de votos -, teve que escrever uma redação e ler trecho de uma notícia em um jornal, no TRE.

    Interior

    Diferente dos que estão em Brasília, no interior do Amazonas, tem prefeito que sequer possui o ensino fundamental completo, como é o caso de seis gestores eleitos ano passado: Dona Maria (MDB), prefeita de Beruri; Tonho (PP), de Codajás; Ordean da Silva (PP), de Guajará; Frederico Junior (PSC), de Novo Airão; Clóvis Curubão (PT), de São Gabriel da Cachoeira; e Tico Braz (PSC), de Caapiranga.

    O prefeito de Tonantins, Francisco Sales (Republicanos) possui o ensino fundamental completo. Já em Careiro da Varzea, o chefe do Executivo municipal, Pedro Guedes (PSD), registrou no Divulgacand apenas que “lê e escreve”, sem informar o seu grau de escolaridade.

    Outros 26 gestores do interior estudaram somente até o ensino médio: Lucenildo Macedo (PSC), de Alvarães; Zezinho Eufrasio (PROS), de Amaturá; Regis Nazaré (Republicanos), de Anori; Marcos Lise (PSC), de Apuí; Glênio Seixas (MDB), de Barreirinha; David Nunes Bemerguy (MDB), de Benjamin Constant; Eraldo CB (PSC), de Boa Vista do Ramos; Zé Roberto (PSC), de Canutama; Bruno Ramalho (MDB), de Carauari; Nathan Macena (Republicanos), do Careiro; Maria Oliveira (PSDB), de Ipixuna; João Campelo (MDB), de Itamarati; e Pedro Macário (PDT), de Jutaí.

    Além de Gean Barros (MDB), de Lábrea; Beto D’Ângelo (Republicanos), Manacapuru; Jair Souto (MDB), Manaquiri; Edir Castelo Branco (Republicanos), de Maraã; Renato Afonso (PSD), Pauini; José Beleza (PP), Santa Isabel do Rio Negro; Walder da Silva (Republicanos), Santo Antônio do Içá; Jander Barreto (Republicanos), São Sebastião do Uatumã; Saul Bemerguy (MDB), Tabatinga; Gamaliel Almeida (PSC), Tapauá; Nicson Marreira (PTB), de Tefé; Antônio Uchoa (PSD), de Uarini; e José Claudenor Pontes (PT) de Urucurituba.

    Os prefeitos Simão Peixoto (PP), de Borba, e Nazareno Martins (Republicanos), de São Paulo de Olivença, possuem ensino médio, porém, incompleto.

    Nazareno Martins, mais conhecido como ‘Gibe’, teve seu registro de candidatura cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), no final de 2020, em razão de ter apresentado um falso diploma de ensino médio. Na ocasião, ele recorreu da decisão e conseguiu retomar o status de prefeito eleito e pôde ser diplomado e empossado.

    E entre os que possuem ensino superior incompleto estão Denis Paiva (PSC), de Atalaia do Norte; Ruan Mattos (PL), Envira; Junior Leite (PSC), de Maués; Bi Garcia (DEM), Parintins; Anderson Souza (PP), de Rio Preto da Eva.

    Em Coari, o ex-prefeito Adail Filho (PP), que foi eleito, mas teve o registro de candidatura cassado, também possui graduação incompleta. Mas a prefeita interina, Dulce Menezes (MDB), que é tia de Adail, concluiu o ensino superior.

    Especialista

    A reportagem do Portal Amazonas1 conversou com o cientista político Carlos Santiago o qual afirmou que o que está faltando na política são pessoas que pensem na coletividade e que embora no Congresso Nacional, todos possuam o ensino superior completo, os parlamentares não atendem as necessidades reais da população amazonense.

    “Precisamos de cidadania, de cidadãos que pensem no todo, não em interesse próprio ou interesses de grupo, é o que está faltando na política, independentemente de diploma, até porque os últimos governantes do Estado, no âmbito federal, possuem curso superior e nem por isso a sociedade tem uma resposta à altura das suas necessidades. São duas situações diferentes: o policial tem sim que ter uma boa formação, porque passa por um concurso público, vai fazer uma atuação específica, mas o político tem que pensar no todo, na sociedade, pensar em promover cidadania, independentemente da sua formação superior ou da sua origem, ou do seu gênero, tem que trabalhar para todos, visando o bem comum”, disse Carlos Santiago.

    *Conteúdo Agência AM1

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