Sucesso de público nas suas últimas edições, a “Série Encontro das Águas”, promovida pelo Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura, retorna ao palco do Teatro Amazonas (Largo de São Sebastião, s/nº, Centro, zona sul), a partir da próxima terça-feira (26), às 20h, num concerto inédito em parceria com o Grupo Imbaúba.
Os ingressos estão à venda na bilheteria do Teatro Amazonas. A apresentação, que fica a cargo da Orquestra de Câmara do Amazonas, conta ainda com a participação do Balé Experimental do Corpo de Dança do Amazonas, sob a direção e regência do maestro Marcelo de Jesus e do Grupo Imbaúba. O repertório é todo composto de canções do regional, e terá, ainda, a participação do poeta amazonense Celdo Braga, que declamará o poema “Amazonas“.
O Grupo Imbaúba é conhecido por apresentar músicas de autoria própria em estilo amazônico, utilizando-se da sonoridade da natureza, como o canto dos pássaros, temperando sempre a música de excelente qualidade com os elementos da Amazônia. Sua formação conta com Sofia Amoedo (voz e violão), Rosivaldo Cordeiro (bandolim, violões e guitarra elétrica), Celdo Braga (flauta barroca e percussão), Roberto Lima (voz e violão) e João Paulo (percuteria amazônica).
“Propondo sensações ainda não vividas, mas pulsantes no seio da floresta, no coração do caboclo e concebidas para disseminar o respeito pelo verde, em uníssono, o Imbaúba canta a esperança e a razão de ser das coisas. Canta a voz engasgada da natureza devastada e a dança dos banzeiros”, declara o cantor Celdo Braga.
Aniversário – O concerto de abertura da “Série Encontro das Águas de 2016” apresenta uma releitura do concerto “Encontro das Águas”, que foi realizado com o grupo no ano de 2005, também no Teatro Amazonas.
O concerto integra as comemorações do aniversário de 120 anos da inauguração do Teatro, com direção geral de Marcelo de Jesus, Celdo Braga e Rosivaldo Cordeiro, e a produção musical assinada por Marcelo de Jesus e Rosivaldo Cordeiro.
O secretário de Estado de Cultura, Robério Braga, ressalta que a integração entre diferentes estilos de música é o que faz, de fato, a cultura amazonense ser única. “É imprescindível que, no Amazonas, exista uma mescla entre vários estilos e grupos, entre o erudito e o popular. Isso mostra que a nossa cultura, por si só, já é heterogênea, o que a faz ser nosso patrimônio imaterial”, afirma.