Close Menu
RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    Facebook Instagram
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Home»Amazonas»Ex-prefeito de Apuí muda de cor no TSE de olho na verba eleitoral para voltar ao cargo
    Alteração no cadastro étnico-racial permite ao ex-prefeito a usufruir das cotas para candidatos pretos ou pardos.
    Amazonas

    Ex-prefeito de Apuí muda de cor no TSE de olho na verba eleitoral para voltar ao cargo

    6 de setembro de 2024
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    | DO RDA – BRUNO PACHECO

    O ex-prefeito de Apuí e candidato ao cargo nas eleições 2024, Antônio Marcos Maciel Fernandes, mais conhecido como “Marquinhos da Macil”, do MDB, mudou a autodeclaração racial para tentar retornar ao comando do município. Ao se registrar no Cadastro Eleitoral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-gestor alterou a própria cor de “branco para pardo”, ato que permite ao postulante a usufruir das cotas para candidatos pretos ou pardos.

    A alteração no cadastro étnico-racial da Justiça Eleitoral, que dá ao candidato direito de usufruir do benefício de cota, tem sido adotada nas últimas eleições, após a aprovação de uma lei eleitoral que prevê o aumento de repasse partidário a candidatos pretos e pardos.

    @kleiton.renzo

    Veja também: David Almeida ‘muda de cor’ em ano eleitoral de olho em R$ 72 milhões

    Na intimação, o juiz da 67ª Zona Eleitoral, Luís Márcio Nascimento Albuquerque apresenta divergências entre as eleições de 2014 e 2024, na qual a primeira o político se apresenta como pardo para concorrer ao cargo de deputado estadual do Amazonas. Neste ano, Marquinhos da Maciel solicitou a alteração da cor/raça para branca.

    Em 2014, o político se apresentou como pardo (Fonte: TSE)
    Em 2024, o político se apresentou como branco (Fonte: TSE)

    O juiz Luís Albuquerque intima o candidato para, no prazo de três dias, suprir “irregularidades” verificadas no “requerimento de registro de candidatura e demais documentos apresentados, sob pena de indeferimento do pedido”.

    Benefício

    A adoção da cota financeira para candidatos negros foi estabelecida a partir das eleições de 2020. Com isso, os políticos que se lançarem para concorrer aos pleitos passam a ter direito ao benefício.

    Veja também: Incêndios: governo vai concentrar ações em 21 municípios da Amazônia

    A medida abrange pessoas pretas e pardas já que, no registros de candidatos, a classificação racial do TSE segue o modelo de autodeclaração do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), utilizado no Censo demográfico, que considera que pessoas pretas e pardas são negras.

    Veja também: Ex-prefeito do Amazonas é alvo de operação por lavagem de dinheiro de facção criminosa

    De acordo com a lei, os partidos precisam repartir a verba do fundo eleitoral conforme com a proporção dos candidatos negros.

    Falsidade

    Com a nova lei, a Justiça também tem ficado de olho em possíveis violações. Além disso, burlar a cor para ter benefício próprio pode ser considerado crime. Segundo especialistas consultados pelo RDA, a declaração de dados falsos, seja na Justiça Eleitoral ou em qualquer outra instituição, pode incidir no crime de falsidade ideológica prevista no Artigo 350 do Código Penal.

    Além disso, especialistas alertam ainda que o uso oportunista da autodeclaração racial pode enfraquecer a luta por igualdade e deslegitimar as políticas afirmativas.

    Outro lado

    A reportagem do RDA – Redação Amazônia entrou em contato com o candidato Marquinhos da Macil e solicitou um posicionamento do político. Até a publicação da matéria, sem retorno.

    Confira a intimação:

     

     

     

     

    Siga o editor do RDA

    Mais notícias

    Governo define distribuição de cotas raciais em concursos públicos

    Moraes determina que Daniel Silveira seja submetido a perícia médica

    Ato em SP reúne apoiadores de Bolsonaro contra julgamento no STF

    Redação Amazônia
    Hostinger
    Apoie o RDA
    ARQUIVO
    RDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    Diretor Executivo: Kleiton Renzo | Política de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.Ok