Entre os prefeitos das capitais da Amazônia Legal, os gestores de Manaus (AM), Rio Branco (AC) e Belém (PA), David Almeida (Avante), Tião Bocalom (PL) e Igor Normando (MDB) ocupam, respectivamente, as três últimas posições do ranking que classifica a avaliação dos chefes dos Executivos municipais das cidades em 2025.
O levantamento foi feito pela AtlasIntel que desenvolve, anualmente, o desempenho dos prefeitos no País e tem 95% do nível de confiança de margem de erro. A pesquisa contou com 82.781 entrevistados, entre o período de 6 de novembro a 15 de dezembro deste ano.
No topo do ranking está Eduardo Braide (PSD), de São Luís (MA), que lidera com ampla vantagem tanto na avaliação de governo, com 72% considerando-o ótimo ou bom, quanto na aprovação, que chega a 82%. Logo atrás aparecem Léo Moraes (Podemos), de Porto Velho (RO), com 60% de avaliação positiva e 75% de aprovação, e Dr. Furlan (MDB), de Macapá (AP), com 55% de ótimo ou bom e 78% de aprovação, mantendo desempenho sólido nos dois indicadores.
Na faixa intermediária do levantamento estão Abílio Brunini (PL), de Cuiabá (MT), com 43% de avaliação positiva e 54% de aprovação, apesar de índices elevados de rejeição. Eduardo Siqueira (Podemos), de Palmas (TO), soma 40% de ótimo ou bom e 59% de aprovação, e Arthur Henrique (PL), de Boa Vista (RR), com 34% de avaliação positiva e 64% de aprovação, completando o grupo de prefeitos .
Os três últimos, Igor Normando, Tião Bocalom e David Almeida, ficaram avaliados da seguinte forma: 42% de aprovação e 43% de desaprovação; 42% de aprovação e 55% de desaprovação; e 23% para 70%, respectivamente.
Ranking geral
No ranking geral dos 27 prefeitos das capitais, David Almeida ocupa a 25° posição do ranking, com 70% de desaprovação. Tião Bocalom ficou em 18°, com 55% de desaprovação. Igor Normando aparece em 17° lugar, com 43% de desaprovação.
Outros prefeitos das capitais da Amazônia, suas respectivas posições e desaprovações são: Abílio Brunini (PL), de Cuiabá (MT), em 11°, com 43%; Eduardo Siqueira, de Palmas (TO), em 9° lugar, com 26%; e Arthur Henrique, de Boa Vista (RR), em 7°, com 29.
Os três prefeitos mais bem avaliados do País, de acordo com a AtlasIntel, também são da Amazônia, sendo Léo Moraes, de Porto Velho (RO), em 3° no ranking, com 7% de desaprovação; Dr. Furlan, de Macapá (AP), em 2°, com 16%; e Eduardo Braide, São Luís (MA), em 1° lugar, com 14%.
Avaliação de governo
O levantamento avaliou, ainda, os governos municipais. Nesse quesito, o governo de David Almeida, de Manaus, também é o pior dentre os gestores municipais da região amazônica. Segundo os dados, 8% avaliam a gestão Almeida como ótimo/bom, 43% como regular e 49% como ruim/péssimo.
Referente à gestão de Tião Bocalom, de Rio Branco, 13% avaliaram como ótimo/bom, 39% como regular e 48% como ruim/péssimo. Em Belém, 19% classificaram a gestão de Igor Normando como ótimo/bom, 47% com regular e 32% como ruim/péssimo.
Referente à avaliação de governo, Arthur Henrique de Boa Vista teve 34% da avaliação como ótima/boa, outros 53% classificaram com regular e 10% como ruim/péssimo. O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira, teve 40% da avaliação como ótimo/bom, 48% regular e 10% como ruim/péssimo.
O prefeito de Cuiabá, Abílio Brunini, teve a gestão avaliada como ótimo/bom por 43% dos entrevistados, 17% apontaram regular e 39% apontaram ser ruim/péssimo.
As três primeiras posições seguem sendo ocupada pelos gestores de Macapá, Porto Velho e São Luís. Com 72% dos entrevistados avaliaram o governo de Eduardo Braide (São Luís) como ótimo/bom, 26% como regular e 2% como ruim/péssimo. Na capital Porto Velho, 60% registram a gestão de Léo Moraes como ótima/boa, 36% como regular e 1% como ruim/péssimo. Por sua vez, em Macapá, 55% apontaram como ótimo/bom a gestão do Dr. Furlan, 39% classificaram como regular e 6% como ruim/péssimo.

Dados da pesquisa
De acordo com a AtlasIntel, o objetivo da pesquisa é oferecer uma leitura estruturada, comparável e baseada em evidências sobre a atuação dos gestores municipais brasileiros. O estudo articula indicadores de avaliação política com métricas de desempenho administrativo. “Ao sistematizar essas informações em um único instrumento analítico, o Ranking de Prefeitos contribui para fortalecer a transparência e a accountability no nível municipal“, afirma a empresa.
Com a metologia Atlas Random Digital Recruitment (RDR), o levantamento conta com procedimentos estatísticos, complexos para calibrar amostras robustas, representativas da população-alvo. Ou seja, os entrevistados são recrutados organicamente durante a navegação de rotina na web em territórios geolocalizados em qualquer dispositivo, sejam eles smartphones, tablets, laptops ou PCs.
Para garantir a representatividade em nível nacional, as amostras da Atlaslntel são pós-estratificadas usando um algoritmo iterativo em um conjunto mínimo de variáveis de destino: sexo, faixa etária, nível
educacional, nível de renda, região e comportamento eleitoral anterior. As amostras resultantes do processo de pós-estratificação se assemelham ao perfil da população adulta do Brasil, inclusive da população que possui um acesso mais limitado à tecnologia.
Veja a pesquisa na íntegra:
VIA REVISTA CENARIUM


