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    Home»Amazonas»A Cultura do Silêncio no Trabalho: quando a falta de escuta também adoece
    Confira a nova coluna da psicóloga Ana Jeffres para o Redação Amazônia
    Amazonas

    A Cultura do Silêncio no Trabalho: quando a falta de escuta também adoece

    20 de maio de 2025
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    Em tempos em que se fala cada vez mais sobre escuta ativa, empatia e liderança humanizada, ainda encontramos um cenário comum e adoecedor em muitas organizações: a cultura do silêncio.

    Funcionários que não se sentem seguros para relatar dificuldades, medo de retaliação ao expressar insatisfações, lideranças despreparadas para lidar com a vulnerabilidade emocional da equipe. Tudo isso compõe um ambiente onde o silêncio é norma, e o sofrimento psíquico, invisibilizado.

    @kleiton.renzo

    De acordo com a pesquisa do International Institute of Management Development (IMD, 2023), cerca de 61% dos profissionais evitam relatar problemas emocionais por medo de parecerem fracos ou incompetentes. Isso indica um ambiente onde o medo supera a confiança e a escuta é substituída por protocolos frios ou pela ausência total de canais de acolhimento.

    Essa realidade contraria diretamente os avanços exigidos pelas adequacões da NR 01, que, desde sua atualização, passaram a exigir das empresas a identificação, avaliação e gestão dos riscos psicossociais. Ignorar a cultura de silêncio significa, portanto, falhar no cumprimento da norma, especialmente no que diz respeito aos fatores organizacionais que afetam a saúde mental dos trabalhadores.

    Como a Psicologia pode ajudar

    A Psicologia Organizacional oferece ferramentas científicas e humanas para transformar esse cenário. Intervenções como grupos de escuta ativa, programas de suporte psicológico, treinamentos em inteligência emocional e desenvolvimento de liderança empática são estratégias eficazes para romper o ciclo de silenciamento.

    Segundo estudo publicado na Harvard Business Review (2021), empresas que estimulam a escuta psicológica têm aumento de 47% na retenção de talentos e reduzem em até 30% o afastamento por questões de saúde mental.
    Ademais, incluir psicólogos no processo de mapeamento dos riscos psicossociais garante não apenas o cumprimento da legislação, mas um olhar qualificado sobre as relações humanas no trabalho. Um olhar que compreende o silêncio não como ausência de conflito, mas como sintoma de um problema que precisa ser nomeado, acolhido e transformado.

    Para refletir: que espaços sua empresa tem criado para a escuta real dos colaboradores? Há canais efetivos ou apenas discursos bonitos em cartilhas institucionais?

    Romper a cultura do silêncio é um movimento corajoso. E essencial para empresas que desejam ser sustentáveis, humanas e alinhadas às diretrizes atuais da legislação trabalhista.

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