Close Menu
RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    Facebook Instagram
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Home»Amazonas»Aleam amplia poderes e impõe novas travas ao Executivo estadual
    As Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 5 e 6 foram votadas em dois turnos e alteram pontos centrais da gestão pública estadual
    Amazonas

    Aleam amplia poderes e impõe novas travas ao Executivo estadual

    21 de novembro de 2025
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email

    A Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) aprovou mudanças na Constituição do Estado que dão mais poder aos deputados para decidir como o dinheiro público será usado e reduzem a liberdade do governo do Estado para tomar certas decisões administrativas.

    As Propostas de Emenda à Constituição (PECs) 5 e 6 foram votadas em dois turnos e alteram pontos centrais da gestão pública estadual, da execução de despesas às regras de fiscalização.

    @kleiton.renzo

    As alterações reposicionam os poderes: ampliam a influência do Legislativo na definição e no controle do orçamento, ao mesmo tempo em que reduzem a margem de ação do Executivo.

    Principais mudanças

    Com a PEC 6, os parlamentares elevaram de 1,2% para 1,55% da receita corrente líquida o valor das emendas individuais de execução obrigatória. Em 2026, isso representará R$ 589,8 milhões dentro de um orçamento estimado em R$ 38 bilhões.

    Metade desse montante precisará ser aplicada em ações de saúde. O acréscimo se soma às emendas de bancada, que já consomem 1% da mesma base de cálculo.

    A PEC 5 muda a forma como o governo do Estado pode agir. Agora, o governador só pode tomar decisões nas áreas que estão claramente escritas na Constituição do Amazonas. Antes, ele tinha liberdade para atuar em qualquer assunto que não fosse responsabilidade da União ou dos municípios.

    O texto também diminui as situações em que o governador pode vetar projetos dos deputados que criem gastos. Agora, o veto só poderá ocorrer nos casos muito específicos que já estão previstos na Constituição.

    O Legislativo também ganha novas ferramentas para fiscalizar o governo. Os deputados poderão pedir ao Tribunal de Contas que analise contratos de órgãos públicos.

    Além disso, a Assembleia poderá interromper pagamentos sempre que identificar risco de prejuízo ao dinheiro público, mesmo que o Tribunal de Contas não dê uma resposta dentro do prazo.

    Outra mudança relevante está na nomeação de conselheiros do Tribunal de Contas: caso o governador ignore o prazo de 15 dias para oficializar um nome aprovado pela Casa, o decreto legislativo passa a valer automaticamente como ato de nomeação.

    A PEC também deixa mais rígidas as regras sobre os fundos estaduais. Qualquer mudança no uso do dinheiro desses fundos só poderá ser feita com autorização da Assembleia, não podendo mais ocorrer por decreto do governo.

    Além disso, para criar um novo fundo, o governo terá que provar que ele é realmente necessário — não basta achar conveniente.

    O impacto prático dessas mudanças deve aparecer em 2026, quando as novas regras começam a valer.

    VIA Real Time1

    Siga o editor do RDA

    Mais notícias

    Roda-gigante de David Almeida é “comercializada” por empresa criada há menos de uma semana

    Acadêmicos da UEA visitam obras do Prosai Parintins e conhecem avanços do programa no município

    Lula indica Messias para vaga de Barroso no STF

    Redação Amazônia
    Hostinger
    Apoie o RDA
    ARQUIVO
    RDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    Diretor Executivo: Kleiton Renzo | Política de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.