O afastamento do vereador Rosinaldo Bual (Agir) por 120 dias, após ter sido preso preventivamente nesta sexta-feira (3) durante uma operação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), abriu uma disputa por sua cadeira na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
Bual é investigado pelo Ministério Público do Amazonas (MP-AM) em um suposto esquema de rachadinha dentro de seu gabinete. Com a medida judicial, os suplentes Alonso Oliveira e Júnior Nunes passam a ser cotados para assumir temporariamente o cargo.
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Disputa entre secretários
Alonso Oliveira, primeiro suplente, atualmente está à frente da Secretaria Municipal do Trabalho, Empreendedorismo e Inovação (Semtepi) da Prefeitura de Manaus. Caso opte por assumir o mandato na Câmara, terá que deixar o cargo no Executivo municipal.
Já Júnior Nunes, segundo suplente, ocupa hoje a função de subsecretário de Habitação da prefeitura. Se Alonso decidir permanecer na Semtepi, caberá a ele assumir a vaga de Bual na Casa Legislativa.
A operação
As diligências realizadas nesta manhã fazem parte da operação que levou à prisão preventiva do vereador Rosinaldo Bual (Agir) e de sua chefe de gabinete. Eles são investigados em um suposto esquema de rachadinha no Legislativo municipal.
Segundo o MPAM, três cofres foram encontrados no gabinete do parlamentar e apreendidos após o vereador se recusar a fornecer as senhas. Além disso, a quebra de sigilo bancário revelou transferências de recursos para a conta pessoal de Bual.


