Close Menu
RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    Facebook Instagram
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Home»Amazonas»Ativista do PSOL do Amazonas repudia ‘funk proibidão de Bolsonaro’
    Amazonas

    Ativista do PSOL do Amazonas repudia ‘funk proibidão de Bolsonaro’

    24 de dezembro de 2021
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email

    A música-tema para a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) parece já estar definida pela base de aliados e apoiadores do chefe do Executivo nacional. A melodia se trata de um funk em uma versão “proibidão” que faz diversos ataques a opositores da base política e eleitores.

    A música denominada “Proibidão Bolsonaro” é uma versão do funk “Baile de Favela” lançada em 2016 por funkeiros brasileiros. A melodia, que já traz frases de cunho sexual e agressiva, conseguiu ser modificada para uma forma ainda mais pesada e embalar a campanha eleitoral de Bolsonaro. A melodia também foi usada em alguns momentos no primeiro ano de governo do presidente, em 2018.

    @kleiton.renzo

    Desde sua filiação ao Partido Liberal no início de dezembro, o “Proibidão de Bolsonaro” tem sido a música principal para declarar apoio ao presidente. Enquanto esperavam a chegada de Jair Bolsonaro, filiados do PL incluíram a música na playlist da cerimônia.

    A música, que tocou em loop enquanto os convidados chegavam ao auditório, traz uma letra que exalta Bolsonaro, mas também ataca opositores, especialmente mulheres. Em um trecho, a melodia traz estrofes como: “Maria do Rosário não sabe lavar panela/ Jandira Feghali nunca morou na favela/ Luciana Genro apoia os sem-terra/ Mas não dá o endereço para invadirem a casa dela”.

    A letra foi criada em 2018 por Tales Volpi Fernandes, também conhecido como MC Reaça, que, na época, era publicamente elogiado pelo presidente. Um ano depois, o MC cometeu suicídio. As investigações policiais apontaram que o cantor tirou a própria vida depois de ter espancado a namorada.

    Segundo o boletim de ocorrência registrado pela esposa do MC, dizia que a mulher deu entrada no hospital com edemas na face e no olho, além de fraturas no maxilar. Ela havia prestado queixa contra o cantor por lesão corporal e violência doméstica.

    Porém, Bolsonaro não parece se importar com os fatores de desrespeito a mulheres que rondam a escrita e divulgação da melodia, uma vez que, no último fim de semana, o presidente foi flagrado dançando funk com apoiadores em uma lancha, no Guarujá, ao som do funk “Proibidão do Bolsonaro”. Nem mesmo o apoio dos evangélicos abalou o presidente em sua identificação com o funk.

    Para a ativista social dos direitos das mulheres e componente da bancada feminina do Psol, Michelle Andrews, a paródia é uma vergonha e representa de forma clara as intenções do governo Bolsonaro.

    “Tem tudo a ver com esse presidente atual e a mobilização de ódio que o levou até o poder. Com mais de 600 mil mortos em uma pandemia que contou com o estímulo desse senhor, com o aumento da miséria e milhões de pessoas voltando a passar fome, a população brasileira já não consegue olhar para esse tipo de manifestação sem sentir nojo”, comentou.

    Ainda segundo Michelle, a canção nem mesmo deveria ser repercutida no cenário político e social do Brasil, uma vez que reúne diversos fatores de despeito e desrespeito com a sociedade em geral.

    “O contexto dessa música e o fim trágico do criador dela já são o suficiente para entendermos que merece esquecimento, não comentários”, finalizou a ativista.

    *Conteúdo Agência AM1

    Siga o editor do RDA

    Mais notícias

    Justiça manda suspender extração de gás pela Eneva em terra indígena no AM

    Festival de Parintins 2025 recebe suporte de R$ 10 milhões do Governo do Amazonas

    ‘O senhor queria me enforcar’: Embate entre Marina Silva e Plínio Valério marca sessão no Senado

    Redação Amazônia
    Hostinger
    Apoie o RDA
    ARQUIVO
    RDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    Diretor Executivo: Kleiton Renzo | Política de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.Ok