Mais de 200 atletas são esperados para iniciar a temporada 2017 do Atletismo. Isso porque, dia 21 de janeiro acontece a Copa Manaus de Cross Country, um verdadeiro teste de resistência aos participantes. A prova inicia às 7h na Vila Olímpica de Manaus, no Dom Pedro, e o evento é uma realização da Federação Desportiva de Atletismo do Amazonas (Fedaeam) e recebe apoio do Governo do Amazonas, via Secretaria de Estado de Juventude, Esporte e Lazer (Sejel).
A Copa chega a seu terceiro ano consecutivo e terá o percurso de 7 quilômetro. A competição ocorrerá nas dependências da Vila e o circuito terá obstáculos naturais, como folhas, vegetação fechada, umidade, galhos, pedras, descidas e subidas elevadas.
“Vamos ter na prova vários obstáculos, árvores, terrenos acidentados, entre outros, o que vai forçar o condicionamento do atleta e a atenção dele, algo que será um requisito indispensável, pois qualquer deslize pode fazer o participante prejudicar seu desempenho, ou até mesmo se lesionar. Para garantir a seriedade da competição, vamos ter fiscais e isso vai proporcionar uma prova segura para todos e justa”, disse a organizadora e presidente da Fedaeam, Marleide Borges.
Os competidores vão largar da pista de atletismo, passando pelo kartódromo, chegando às quadras esportivas e retornando para o local de início. Todos os participantes que completarem o percurso serão premiados com medalhas. Para os três primeiros colocados serão troféus e medalhas.
Inscrições – Aqueles que desejarem participar, as inscrições para a Copa Manaus de Cross Country estão abertas até a próxima segunda-feira, dia 16, por meio do site http://www.assessocor.com.br/, ao valor de R$ 55 + R$ 5,00, de taxa de administrativa.
Cross Country – O cross country originou-se na Inglaterra, no começo do século 19. Era um jogo chamado “caça ao coelho” ou “caça ao papel”, em que o corredor, ou grupo, tinha que marcar uma trilha com pedaços de papel e fazer o circuito completo sem errar.
A primeira competição que se tem notícia aconteceu em 1837, na Crick Run, em um campo de uma escola de rugby. Devido ao sucesso, outras escolas começaram a realizar um encontro similar entre os alunos, até se firmar nas Universidades de Cambridge e Oxford.
O cross tornou-se parte do programa Olímpico em 1912, 1920 e 1924, mas foi retirado posteriormente. No final da década de 70 e início dos anos 80, por iniciativa do professor Manoel Antônio de Toledo Pires foram promovidas provas de cross country nos parques do Ibirapuera, do Carmo e no Pico do Jaraguá, para atletas mirins e infanto-juvenis de escolas, associações e clubes. De lá para cá, a modalidade tornou-se tradicional nacionalmente.
FOTOS: MAURO NETO/SEJEL