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    Home»Amazonas»Barco que hospeda Lula na COP30 já foi alvo de polêmicas no Amazonas
    COP30
    Barco Iana III, alugado para Lula durante a COP30, já esteve envolvido em contratos milionários e polêmicas no governo do Amazonas. (Reprodução/ Redes sociais)
    Amazonas

    Barco que hospeda Lula na COP30 já foi alvo de polêmicas no Amazonas

    4 de novembro de 2025
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    Alugada pelo governo federal para hospedar o presidente Lula durante a COP30 em Belém (PA), a embarcação “Iana III” já esteve envolvida em polêmicas no Amazonas, devido a contratos de seu dono com o poder público.

    Em 2018, o empresário Iomar Cavalcante de Oliveira, proprietário do barco, recebeu uma bolada referente a contratos com o governo amazonense, enquanto mantinha parentes em cargos na administração local.

    @kleiton.renzo

    Na época, a imprensa local revelou que o governo do Amazonas pagou de R$ 2,3 milhões ao empresário pelo aluguel de embarcações para atender ao então governador do estado, Amazonino Mendes (PDT).

    Iomar é tio de Orsine Junior, político amazonense que, em 2018, durante a gestão Amazonino, comandava a Empresa de Turismo do Amazonas (Amazonastur), cujo controle pertence ao governo estadual.

    Além do sobrinho, Yeda de Oliveira, uma das sócias de Iomar na empresa que aluga as embarcações — a “Icotur Transporte e Turismo” —, foi secretária para Promoção e Desenvolvimento Econômico de Amazonino.

    Nas eleições de 2018, Iomar apareceu como um dos doadores da campanha de Amazonino, que acabou não conseguindo se reeleger governador. Ao todo, segundo dados do TSE, o empresário doou R$ 80 mil.

    Ligações fortes

    Mesmo com a derrota de Amazonino para Wilson Lima (União Brasil), Iomar conseguiu manter contratos de aluguel de embarcações com o governo do Amazonas, incluindo o Iana III.

    Em 2021, o barco foi alvo de um pedido de inspeção da Justiça Eleitoral para checar o susposto uso para entregar alimentos em benefício do candidato de Wilson Lima à Prefeitura de Coari (AM).

    Segundo a denúncia, a coligação PP-Republicanos-MDB apresentou vídeos mostrando caixas sendo retiradas do Iana III e colocadas em picapes que seriam usadas pela campanha do candidato.

    “Manda ao Oficial de Justiça ad hoc desta Justiça Eleitoral, acompanhado da autoridade policial a quem este for apresentado, observando-se o disposto no art. 5º, X e XI da Constituição Federal do Brasil, que proceda à averiguação/constatação na embarcação IANA III, ancorada no porto desta cidade de Coari/AM, com intuito de constatar a origem e destinação dos produtos alimentícios constantes a bordo, juntando fotos, vídeos e documentos do que for encontrado”, diz a decisão da juíza Mônica Raposo.

    Custo do aluguel

    Segundo dados do governo do Amazonas, Iomar mantém um contrato ativo com a gestão estadual para aluguel de embarcações. No valor de R$2,6 milhões, o contrato valerá por um ano, de setembro de 2025 a setembro de 2026.

    O contrato prevê um barco menor do que o Iana III. A embarcação alugada pelo governo amazonense atualmente tem espaço para 18 passageiros, com sete camarotes. Já o barco alugado para Lula comporta 65 passageiros.

    Outro lado do Planalto

    A coluna procurou o Palácio do Planalto para saber o custo do aluguel da embarcação para hospedar o presidente durante a COP30, mas o governo se recusou a dizer, afirmando que os dados com os gastos são “públicos” e que serão publicanos no Portal da Transparência “à medida em que são feitas as prestações de conta das respectivas missões”.

    “A presidência buscou soluções que fossem adequadas para receber o presidente, cumprindo a legislação vigente, o que inclui segurança, preço e conforto. O Iana III é um barco com características de embarcações regionais da Amazônia e permanecerá atracado na Base Naval de Val-de-Cans. Os gastos relativos aos custos das viagens oficiais são dados públicos, disponibilizados em transparência ativa e podem ser obtidos no Portal da Transparência do Governo Federal, onde são publicados à medida em que são feitas as prestações de conta das respectivas missões”, diz nota da Secom.

    VIA METRÓPOLES

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