A Defensoria Pública vive um momento histórico em seu processo eleitoral. Pela primeira vez, três mulheres — Adriana Tenuta, Carol Souza e Sarah Lobo — disputam o cargo de Defensora Pública-Geral, em uma eleição que simboliza avanço, representatividade e o fortalecimento da liderança feminina dentro da instituição.
Com essa configuração inédita, a eleição poderá resultar na primeira Lista Tríplice formada exclusivamente por mulheres a ser encaminhada ao governador do Estado para a escolha da nova Defensora Pública-Geral. Esse cenário representa um marco importante na trajetória da Defensoria, reafirmando seu compromisso com a igualdade de gênero, a valorização da diversidade e a ampliação dos espaços de atuação das mulheres em posições de liderança.
As candidatas
Adriana Tenuta é a primeira mulher negra aprovada no primeiro concurso da Defensoria Pública, com uma trajetória marcada pela defesa da igualdade racial e da justiça social. Atua com representatividade na Comissão da Igualdade Étnico-Racial da ANADEP, já foi conselheira por duas gestões, exerceu função de diretora administrativa e integrou a Lista Tríplice para a Corregedoria da Defensoria Pública. Sua trajetória reflete o compromisso institucional e a busca por uma Defensoria mais inclusiva e representativa.
Carol Souza já foi candidata ao cargo de Defensora Pública-Geral no último pleito, em 2023, e tem atuação destacada nas áreas de direito público e direitos das mulheres. É presidente do Comitê de Enfrentamento à Violência Obstétrica no Estado do Amazonas, além de já ter sido coordenadora da área cível e conselheira eleita por duas vezes. Sua experiência combina gestão, técnica e engajamento em pautas estruturantes da instituição.
Sarah Lobo atua na Defensoria Pública com foco na área de Família e Sucessões, sendo atualmente coordenadora da área de Família.
Um marco de representatividade
A presença de três candidatas com trajetórias sólidas e comprometidas com o fortalecimento da instituição representa um avanço significativo no caminho de consolidação de uma Defensoria Pública cada vez mais plural, democrática e alinhada aos princípios de equidade e justiça social.
O processo eleitoral segue em andamento dentro da instituição, com debates, apresentações e ações de comunicação voltadas ao fortalecimento do diálogo entre defensoras e defensores. Independentemente do resultado final, o pleito já se inscreve na história como um marco de transformação e reconhecimento do protagonismo feminino na Defensoria Pública.


