Não gastar mais do que o próprio salário é um desafio e tanto. Juntar dinheiro, então? Uma realidade que parece inatingível.
Sabemos que parece impossível poupar sem fazer um enorme esforço. Entretanto, ter uma reserva de emergência é um dos segredos para ter uma vida financeira menos estressante. Não importa quanto tempo demore, ela virá a calhar.
Não existe solução mágica: para ter dinheiro, é preciso economizar. No entanto, podemos adotar algumas estratégias que tornam esse processo mais fácil para quem está começando a poupar. O objetivo é chegar ao final de 52 semanas — ou seja, quase um ano — com uma quantia interessante investida, sem grandes dificuldades ao separar o dinheiro. Vamos ao método.
Criando uma reserva em um ano
O primeiro passo é definir o valor inicial. Pode ser R$ 1, R$ 5, R$ 10… preferencialmente um valor fácil de somar. Fica a seu critério.
A ideia é simples: aumentar o valor investido a cada semana, somando ao que já foi acumulado o valor inicial. Por exemplo, se na primeira semana você investiu cinco reais, na segunda investirá dez, na terceira quinze, e assim por diante, até completar as 52 semanas. Se começar com esse valor, no final do período terá acumulado R$ 6.890,00.
Fica aqui uma tabela para facilitar as contas:
No nosso exemplo, usamos o valor inicial de R$ 5, mas você é livre para pensar em um valor que cabe no seu bolso. A lógica é a mesma, independente do número do primeiro depósito.
Aos poucos dói menos
A ideia aqui é tornar o processo de economizar um pouco menos agoniante. Guardar um valor alto logo de cara pode parecer uma missão impossível.
Fazendo um pouquinho por semana, ainda que os valores aumentem gradualmente, é mais palatável.
Além disso, a prática alimenta o hábito de guardar dinheiro, uma vez que você fará isso todas as semanas. Quando terminar o primeiro ano, que tal aumentar o valor do depósito inicial no próximo?
Lembrando das fábulas de Esopo, aqui somos a tartaruga: devagares sempre, chegamos lá.