O Governo do Amazonas afirmou que só retoma as negociações com os professores em greve se os profissionais retornarem às aulas. Balanço do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) indica que professores e técnicos da educação de mais de 50 municípios estão parados.
Em nota, o Governo do Amazonas, reforça que a paralisação dos trabalhadores em educação é “ação considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil, e que tem prejudicado milhares de estudantes”.
O Governo dobrou ainda mais o confronto e disse que todos os profissionais envolvidos na paralisação “terão os dias não trabalhados descontados, conforme assegura a legislação trabalhista e a Justiça amazonense”.
Leia mais: Julgamento das contas de Wilson previstas para depois de junho
Sem acordo
Numa publicação nas redes socias do Sinteam, a presidente do sindicato, professora Ana Cristina Rodrigues, afirmou que a nota do governo é que demonstra ilegalidades contra o cumprimento da legislação estadual que ampara os professores.
“Ilegal é não negociar com o sindicato legítimo de uma categoria, mesmo após inúmeras tentativas de diálogo. Diga-se de passagem que tanto o reajuste salarial quanto as progressões são previstos em Lei, aprovada pela Assembleia Legislativa do Estado, desde 2013”, diz a nota.
Os trabalhadores em educação grevistas reivindicam 25% de reajuste salarial, cumprimento das progressões horizontais e verticais, reajuste do vale-alimentação e auxílio-localidade.
Do outro lado, o Governo sinaliza somente com reajuste de 8%.
Nesta quarta-feira (24) o comando de greve da capital está novamente na Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM), de grande maioria governista, buscando apoio às pautas grevistas.


