O juiz Celso de Paula, da 3ª Vara de Delitos de Tráfico de Drogas do Amazonas, condenou Cleusimar Cardoso Rodrigues, 53 anos, e Ademar Farias Cardoso Neto, 29 anos, mãe e irmão da empresária e ex-sinhazinha Djidja Cardoso, a 10 anos de prisão em regime fechado por tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A sentença também alcançou outras pessoas envolvidas, como o ex-namorado de Djidja, Bruno Roberto Lima, comerciantes, funcionários de clínica veterinária e uma ex-gerente de salão de beleza.
As investigações apontaram que o grupo religioso “Pai, Mãe, Vida”, fundado pela família de Djidja, promovia o uso indiscriminado de ketamina, um anestésico veterinário com efeitos alucinógenos.
Segundo o Ministério Público, Cleusimar estava supostamente no núcleo central do esquema, enquanto comerciantes ligados a uma clínica veterinária foram os possíveis responsáveis pelo fornecimento da substância.
Durante o julgamento, o magistrado decidiu absolver três acusados por falta de provas. A sentença marca o desfecho de um caso que expôs um esquema de tráfico organizado sob fachada religiosa, envolvendo figuras públicas e profissionais de diferentes setores.