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    Manaus sofreu 29 interrupções de fornecimento de água de janeiro a julho

    28 de agosto de 2024
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    Quando o assunto é abastecimento de água, não faltam relatos de moradores de Manaus que sofrem com uma rotina de fornecimento irregular ou mesmo de falta desse item essencial no cotidiano de cada um.
    Somente neste ano, foram quatro interrupções no fornecimento de água por mês, em média, totalizando 29 situações em que a população ficou sem água nas torneiras. Neste mês de agosto, já foram sete interrupções diferentes. De janeiro a julho do ano passado, a média ficou em três dias sem fornecimento, com um total de 20 interrupções para manutenção pela concessionária.

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    Um comunicado da Águas de Manaus, concessionária responsável pelo abastecimento na cidade, informou que pelo menos 39 dos 62 bairros da capital tiveram problemas no fornecimento na última semana.
    A justificativa foi que a interrupção ocorreu devido a um vazamento da rede de água na avenida Presidente Dutra, no bairro Santo Antônio, na zona Oeste. Interrupções como essa aumentaram em 45% de janeiro a julho de 2024, na comparação com o mesmo período do ano anterior. As principais causas alegadas foram manutenção emergencial e falta de energia. As informações estão no site da Águas de Manaus (aguasdemanaus.com.br/comunicados).

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    Casos de pessoas prejudicadas se espalham por Manaus. No Conjunto Eldorado, no Parque Dez, zona Centro-Sul, moradores passaram as últimas semanas com as torneiras secas. Indignada, a comunidade Pontal da Cachoeira, no Tarumã, zona Oeste, ateou fogo em paus e pneus para chamar a atenção pela falta de água, que durou mais de 20 dias. No Japiim, zona Sul, moradores do residencial Eliza Miranda passaram dois dias enchendo e carregando baldes para ter água em casa e chegaram a fechar a avenida Buriti, no Distrito Industrial.
    Manaus entre as piores
    Entre 2023 e 2024, Manaus caiu três posições no Ranking Nacional do Saneamento Básico, passando do 83º para o 86º lugar entre os 100 municípios mais populosos do Brasil, segundo estudo do Instituto Trata Brasil. Além da oferta de água, o saneamento básico compreende o esgotamento sanitário, a limpeza urbana e o manejo de resíduos sólidos, além de ações de drenagem e manejo das águas pluviais urbanas.
    Em Manaus, a Prefeitura oferece parte desses serviços à população por meio da concessionária Águas de Manaus, do grupo Aegea. Segundo o Trata Brasil, os recursos destinados pela empresa para esses serviços equivalem a R$ 115,66 por habitante, valor abaixo da média nacional, que é R$ 138,68.
    “Na questão do saneamento, Manaus paga caro por um serviço ruim. O fornecimento de água é irregular, o desperdício é alto e a coleta e o tratamento de esgoto estão longe do aceitável. Manaus precisa de um prefeito que tenha coragem de fiscalizar o contrato e exigir que a concessionária preste um serviço de qualidade para a população”, diz o candidato a prefeito Roberto Cidade, do União Brasil.
    Não bastasse a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Água em 2023 na Câmara Municipal de Manaus, órgãos de defesa do consumidor colecionam queixas da população sobre a rede de água e esgoto. A fiscalização da Prefeitura deveria ser feita pela Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus (Ageman), que vive renovando prazos da concessionária mesmo existindo irregularidades na prestação do serviço.

    Leia mais: Águas de Manaus recebe multa de R$ 215 mil por falta de água

    Apesar disso, dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) mostram que a cobertura de água em Manaus é de 99%, considerada universalizada. “A realidade nos mostra o contrário. Serviço universal só no papel não ajuda a população; tem que funcionar de verdade”, diz Roberto Cidade.
    Na capital amazonense, de cada 10 litros de água potável, 6 são desperdiçados; e somente 30% dos domicílios têm coleta de esgoto. Em 2022, mais de 1,6 mil pessoas foram internadas por doenças relacionadas à falta de saneamento adequado e outras 26 morreram, segundo o Ministério da Saúde. Além disso, na atual gestão municipal, a tarifa de água ficou em média 30% mais cara.
    “A conta de água e esgoto pesa no bolso principalmente dos mais pobres. Nós vamos revisar esses custos, ampliar a tarifa social, que hoje deixa de beneficiar cerca de 60 mil famílias, e combater o desperdício. O saneamento adequado está diretamente ligado à saúde das pessoas, e nós vamos trabalhar para que Manaus melhore seus índices”, explica Roberto Cidade.
    *Com informações da assessoria
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