Close Menu
RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    Facebook Instagram
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Home»Amazonas»Modelo ZFM injetou do ICMS R$ 2,1 bilhões nos municípios do Amazonas em 2024
    Amazonas
    Amazonas

    Modelo ZFM injetou do ICMS R$ 2,1 bilhões nos municípios do Amazonas em 2024

    29 de julho de 2024
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email

    | DO RDA – MICHELLE PORTELA

    BRASÍLIA – Sob pressão durante o debate para aprovação do texto da reforma tributária (PLP nº 68/2024) em tramitação no Congresso Nacional, o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), arrecadado pelo modelo Zona Franca de Manaus (ZFM), foi responsável por 87,5% do volume de repasses feito pelo Governo do Estado aos 62 municípios do Amazonas em 2024.

    @kleiton.renzo

    Principal instrumento de proteção da floresta amazônica, o modelo econômico é apontado como responsável pela manutenção de 98% da cobertura vegetal da região intacta, motivo pelo qual a bancada amazonense ainda pretende ampliar a defesa da ZFM na segunda rodada de votação, no Senado.

    Leia mais: David se cala sobre derrota da Zona Franca de Manaus na reforma tributária

    Somente em 2024, a Secretaria da Fazenda do Governo do Amazonas já repassou R$ 2,4 bilhões aos municípios, dos quais R$ 2,1 bilhões são oriundos da arrecadação de ICMS da comercialização de produtos da ZFM. Os demais recursos são arrecadados por Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), royalties e Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

    Amazonas
    Prefeito de Manaus, David Almeida (Avante)

    O município que mais recebeu valores foi a capital do Estado, Manaus, sob a gestão do prefeito David Almeida (Avante), com um total pouco acima de R$ 1,6 bilhão. Dos quais, R$ 1,3 bilhão vindos de ICMS, e outros de IPVA, royalties e IPI.

    Depois de Manaus, os municípios que mais receberam valores foram Presidente Figueiredo, com R$ 93 milhões, dos quais R$ 91 milhões são do ICMS; Coari, com R$ 56 milhões, R$ 54,5 milhões; e Parintins, com R$ 30,7 milhões, R$ 28,7 milhões. Amaturá e Anamã são as localidades com menores volumes de repasses, como R$ 6,8 e R$ 6,9 milhões, em totais, e R$6,7 e R$ 6,8 milhões, respectivamente.

    Veja tabela completa no final da matéria com todos os municípios.

    TEMOR

    O impacto do repasse dos recursos de arrecadação da Zona Franca de Manaus são base da estabilidade do modelo que já existe há mais de 50 anos, para garantir recursos aos municípios e evitar a adesão de medidas consideradas contra protocolos ambientais, como a extração de madeira da floresta nativa.

    Leia mais: Com Silas favorável, Câmara aprova reforma tributária que afeta Zona Franca de Manaus

    Por isso, a ZFM é motivo de intenso debate no contexto da aprovação do Projeto de Lei Complementar (PLP) nº 68/2024, voltado para a regulamentação da Reforma Tributária, no Congresso Nacional.

    Aprovada na Câmara dos Deputados, a matéria seguiu para o Senado.

    Amazonas
    Deputado Federal, Pauderney Avelino (UB)

    CRÉDITO PRESUMIDO

    Até o momento, de acordo com o deputado federal Pauderney Avelino (União-AM), a proposta feita pela Bancada Amazonense foi parcialmente atendida. Mesmo com parte das demandas incorporadas ao texto, a bancada ainda quer debater a questão do crédito presumido que, conforme concedido, não proporciona condição de igualdade com outros estados.

    Crédito presumido ou de estímulo, é um benefício fiscal concedido pelo estado brasileiro, ou seja, um ente arrecadador para que o produto da Zona Franca de Manaus tenha competitividade nos mercados fora do Amazonas. Na ZFM, produtos de bens de informática, condicionadores de ar e aparelhos de áudio, por exemplo, contam com um crédito presumido de 100% que passa a ser reduzido em um terço no cálculo da Receita Federal.

    Leia mais: Má gestão de recursos do transporte escolar rende multa de R$ 68 mil para Chico do Belo 

    “Perdemos competitividade para estados como São Paulo, por exemplo. Concederam-nos as contrapartidas para a UEA, FTI, FMPS, mas o outro pleito era com relação a alíquota zero nas operações internas do comércio, eles não deram. O comércio de Manaus estará por esse texto muito apenado e eventualmente, o preço das mercadorias irão aumentar muito tanto na capital quanto no interior e, sobretudo no interior do estado”, afirmou Pauderney.

    Para o deputado, a reforma mantém a arrecadação estável, neste primeiro momento, já que o imposto passa a ser cobrado no destino.

    No caso da Amazônia, o deputado federal ainda frisou as problemáticas voltadas para o transporte de mercadorias, que encarece os produtos. “Nós moramos longe, é caro chegar a mercadoria em Manaus. O fato é que nós precisamos sim de benefícios para que tenhamos competitividade. O povo do Amazonas não pode de nenhuma maneira, ser apenado nessa reforma que está aí”, finalizou Avelino.

     

    Siga o editor do RDA

    Mais notícias

    Professores de Manaus prometem greve após reajuste aprovado pela CMM

    Fundo Amazônia bate recorde ao destinar mais de R$ 1 bilhão em 2025

    Vereadores da base livram David Almeida de impeachment; veja quem votou

    Redação Amazônia
    Hostinger
    Apoie o RDA
    ARQUIVO
    RDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    Diretor Executivo: Kleiton Renzo | Política de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.Ok