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    Home»Amazonas»Número de pessoas com mais de 50 anos e que desenvolvem o câncer colorretal assusta médicos
    Confira a coluna semanal do médico Washington Júnior para o Redação Amazônia
    Amazonas

    Número de pessoas com mais de 50 anos e que desenvolvem o câncer colorretal assusta médicos

    15 de maio de 2024
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    Médicos entrevistados pela BBC News Brasil expressaram preocupação diante do aumento dos casos de câncer colorretal entre pessoas com menos de 50 anos, descrevendo a situação como assustadora e um problema global de alerta mundial.
    O câncer colorretal, que afeta o intestino grosso (cólon) e o reto, é uma condição altamente impactante na saúde e na qualidade de vida. Nos últimos anos, uma tendência preocupante chamou a atenção dos especialistas.
    Enquanto os casos dessa doença permaneceram relativamente estáveis entre os mais idosos em várias partes do mundo, as taxas de incidência entre os mais jovens começaram a aumentar significativamente.
    O oncologista clínico Luís Eduardo Werneck, presidente do Grupo Oncologia do Brasil, resumiu essa tendência ao mencionar que, em comparação há 30 anos, alguns estudos indicam um aumento de até 70% na incidência de câncer colorretal em pacientes jovens.
    Essa mudança nas estatísticas já levou a algumas adaptações na saúde pública. Nos Estados Unidos, por exemplo, onde esse fenômeno foi detectado precocemente, a idade mínima para exames preventivos que identificam o câncer colorretal foi reduzida de 50 para 45 anos.
    No Brasil, dados preliminares sugerem um aumento da doença entre os mais jovens. Um relatório da Sociedade Americana de Câncer, divulgado no início de 2023, mostrou que 20% dos diagnósticos de câncer colorretal nos EUA em 2019 foram em pacientes com menos de 55 anos, o dobro do registrado em 1995.
    Essa tendência também foi observada em diversos países europeus, incluindo o Reino Unido. O Instituto Nacional de Câncer (Inca) foi consultado para investigar se essa tendência se reflete no país.
    Pesquisadores do Inca analisaram as taxas de incidência de câncer colorretal no Brasil entre 2000 e 2017. Foi observado um aumento estatisticamente significativo de casos entre homens de 20 a 49 anos, passando de cerca de 5 casos por 100 mil habitantes em 2000 para cerca de 6 casos em 2017. A tendência também foi observada entre as mulheres, embora ainda não seja estatisticamente significativa.
    Além disso, houve um aumento significativo em faixas etárias mais avançadas, o que é esperado devido ao aumento da idade.
    Embora muitos tipos de câncer devam apresentar redução significativa na mortalidade até 2030, o câncer colorretal é uma exceção, com previsão de aumento nos óbitos no futuro, tanto para homens quanto para mulheres.
    O oncologista Luís Eduardo Werneck, Presidente do Grupo Oncológica do Brasil, descreve esses dados como um “alerta mundial”, destacando que é preocupante ver cada vez mais pessoas jovens sendo diagnosticadas com essa doença.
    Ele ressalta que o impacto do câncer colorretal em pessoas jovens é significativo, uma vez que muitas delas estão em fases importantes da vida, como estabelecer uma carreira, casar ou ter filhos, e têm uma série de sonhos ainda não realizados.
    Sabe-se que o excesso de peso e a obesidade estão associados a esse tipo de tumor, e o aumento do número de pessoas com quilos extras é uma preocupação crescente. Para detectar esse tumor, há dois testes principais: o exame de sangue oculto nas fezes e a colonoscopia. Os especialistas propõem um método de triagem, onde o exame de sangue oculto nas fezes é recomendado para todos com mais de 45 anos.
    Aqueles com resultados normais podem agendar um novo check-up para o próximo ano. Por outro lado, os que apresentarem sangue nas fezes devem passar por uma avaliação mais detalhada, incluindo a colonoscopia. Dr. Luis Eduardo Werneck estima que cerca de 5% da população terá algum achado no exame de sangue oculto nas fezes, necessitando de uma colonoscopia. Portanto, essa abordagem permite adiar esse segundo exame para os 95% restantes.
    Apesar da preocupação com o aumento de casos entre os mais jovens, há boas notícias em relação ao prognóstico do câncer colorretal. Os avanços nas técnicas cirúrgicas têm sido fundamentais no tratamento dos casos iniciais. Além disso, foram desenvolvidos medicamentos que ajudam a combater a doença em estágios mais avançados, incluindo quimioterápicos e imunoterápicos.

    @kleiton.renzo
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