Close Menu
RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    Facebook Instagram
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Home»Amazonas»Onze anos após prisão de Adail Pinheiro, Adail Filho assume cadeira em CPI
    Amazonas

    Onze anos após prisão de Adail Pinheiro, Adail Filho assume cadeira em CPI

    14 de junho de 2025
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email

    Segundo pesquisa Genial/Quaest divulgada na última semana, 31% dos brasileiros consideram o governo Lula responsável pelas fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Com isso, a desaprovação ao governo atingiu 57%, o pior índice desde o início do mandato.

    Diante da pressão da oposição, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), anunciou que irá ler o requerimento de instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS na próxima terça-feira (17), em sessão conjunta do Congresso Nacional. O ato oficializa a criação da comissão, embora ainda não defina os nomes que comporão o colegiado, ou seja, a mesa que coordena os trabalhos.

    @kleiton.renzo

    Leia mais: Amazonas lidera casos de juízes e desembargadores afastados pelo CNJ na região Norte

    Nesse contexto, em um marco simbólico e controverso, Adail Filho (Republicanos-AM), deputado federal pelo Amazonas, assume uma cadeira na CPMI do INSS. O fato chama atenção por ocorrer exatamente 11 anos após o indiciamento e prisão de seu pai, Adail Pinheiro, pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito da Pedofilia, que o investigou por liderar uma rede de exploração sexual de crianças e adolescentes no município de Coari (AM).

    O caso Adail Pinheiro

    Ex-prefeito de Coari, Adail Pinheiro foi preso em 2014 e condenado por envolvimento em crimes de exploração sexual de menores. As investigações da CPI da Pedofilia revelaram um esquema que envolvia servidores públicos e o uso de recursos municipais para o aliciamento de meninas, muitas delas ribeirinhas, com idades entre 12 e 14 anos.

    Entre os documentos da CPMI, há o requerimento de investigação, apresentado pela então deputada federal Lilian Sá (PROS-RJ), no qual solicitava apoio do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para acompanhar a Ação Penal n.º 0001707-64.2013.8.04.0000. A peça descrevia Adail como “o maior pedófilo do Brasil”, apontando que mais de 100 casos de estupro e aliciamento infantil pesavam contra ele.

    Leia mais: Pedido de impeachment contra David é protocolado na CMM por suposto desvio de R$ 41 milhões do Fundeb

    Trechos de grampos telefônicos interceptados pela Polícia Federal na Operação Vorax reforçaram a gravidade das acusações. Os áudios expuseram diálogos que sugerem a entrega de crianças para fins sexuais, revelando a banalidade com que tais crimes eram articulados no círculo próximo ao então prefeito.

    O requerimento também mencionava envolvimento de ao menos seis magistrados do Tribunal de Justiça do Amazonas, acusados de negociar favores e blindagem judicial a Adail. Os abusos se estendiam à utilização da máquina pública e à compra de silêncio institucional.

    Adail Pinheiro, foi solto oficialmente em 24 de janeiro de 2017, quando um juiz da Vara de Execuções Penais de Manaus concedeu a extinção da pena e expediu o alvará de soltura. Ele estava em regime domiciliar desde novembro de 2016, com uso de tornozeleira eletrônica, e beneficiou-se do indulto presidencial previsto no Decreto 8.940/16 (de dezembro de 2016), que perdoa penas de até 12 anos para condenados que cumpriram um quarto da pena, no caso de réus primários.

    Em 2024, Adail Pinheiro foi eleito novamente prefeito de Coari. Segue no cargo.

    Ascensão de Adail Filho

    Apesar das graves acusações que marcaram o legado político de seu pai, Adail Filho deu continuidade à trajetória familiar. Foi eleito prefeito de Coari em 2016, reeleito em 2020 e, em 2022, conquistou uma cadeira na Câmara dos Deputados. Sua ascensão é frequentemente associada à manutenção do poder político do grupo familiar na região.

    Agora, em 2025, sua presença na CPMI do INSS, que irá investigar fraudes e corrupção no órgão responsável pela Previdência Social brasileira, reabre o debate sobre as dinastias políticas, a memória institucional do Congresso e os limites entre herança política e responsabilidade individual.

    Leia mais: Irregularidades em faturas e serviços levam MP a investigar Águas de Manaus

    A presença de Adail Filho n CPMI do INSS contrasta com a da deputada Maria do Rosário (PT-SP), relatora da CPI da Pedofilia em 2010. Embora não tenha assinado o pedido de instalação da CPMI do INSS, ela também terá assento na nova comissão.

    VIA CASA AMAZÔNICA

     

    Siga o editor do RDA

    Mais notícias

    Decisão do STF retira das Câmaras poder de julgar contas de gestão de prefeitos

    Aposentados já podem consultar respostas das entidades nos Correios

    Réu no STF, Bolsonaro vai às ruas em ato “Justiça Já” com Malafaia

    Redação Amazônia
    Hostinger
    Apoie o RDA
    ARQUIVO
    RDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    Diretor Executivo: Kleiton Renzo | Política de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.