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    Home»Amazonas»Operação bloqueia bens e apreende documentos de advogados no AM
    Advogados são suspeitos de fraudes; vítimas eram pessoas em situação de vulnerabilidade, como idosos, analfabetos ou de pouca instrução e hipossuficientes. (Ulisses Farias)
    Amazonas

    Operação bloqueia bens e apreende documentos de advogados no AM

    30 de julho de 2024
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    Uma operação Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrada nesta terça-feira, 30, bloqueou bens e apreendeu documentos de advogados suspeitos de falsidades em procurações e apropriações indébitas de valores decorrentes de alvarás judiciais, que tiveram como vítimas pessoas em situação de vulnerabilidade em Manaus e em Manacapuru (a 86 quilômetros da capital).

    Denominada “Operação Signare”, a ação cumpriu 21 mandados judiciais, sendo seis de busca pessoal e 15 de busca domiciliar. O Gaeco é o grupo especial do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPAM). Segundo o órgão ministerial, entre as vítimas em situação de vulnerabilidade, estão idosos, analfabetos ou de pouca instrução e hipossuficientes.

    @kleiton.renzo

    Ainda de acordo com o MPAM, a operação tem o propósito de buscar o ressarcimento às vítimas. “Acolhendo o pedido do Gaeco, houve a determinação judicial para o bloqueio e indisponibilidade de bens e valores, além de comunicação à Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Amazonas (OAB/AM) para a apuração da captação irregular de clientes e responsabilização disciplinar em razão dos prováveis ilícitos praticados”.

    As medidas foram determinadas pela Central de Inquéritos de Manacapuru e visam instruir a investigação que apura as fraudes.

    Nome

    Originária do latim, a expressão “signare” significa “assinar” ou “dar validade”, em referência ao modo de agir do grupo investigado, consistente na colheita indiscriminada de assinaturas em documentos inidôneos ou em procurações para a propositura de ações judiciais.

    Crimes

    A atuação do MPAM também busca evitar o uso indevido do sistema de justiça para a prática de crimes. Com o apoio da Polícia Civil, em especial da Delegacia de Polícia de Manacapuru, a ação foi acompanhada por integrantes da Comissão de Prerrogativas da OAB/AM, composta por nove advogados destacados para garantir os direitos dos envolvidos.

    Ao falar da “Signare”, o coordenador do Centro de Apoio Operacional de Inteligência, Investigação e de Combate ao Crime Organizado (Caocrimo) e do Gaeco, o promotor de Justiça Igor Starling enfatizou que não se confunda a atuação desviada de alguns desses profissionais com a quase totalidade da classe.

    “Até mesmo outros advogados vieram nos procurar reclamando de tal situação, denunciando e questionando acerca da atuação. Antes dessa operação, foram realizadas algumas reuniões com a participação de lideranças da OAB, do Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas (TJAM) e do Centro de Apoio Operacional de Combate ao Crime Organizado (Caocrimo), do MPAM, então posso dizer que se trata de uma operação deflagrada com muito cuidado, com a ciência e o apoio de várias instituições, com o objetivo de apurar crimes”, explicou o promotor de Justiça Igor Starling.

    Respeito

    O coordenador destacou o respeito à atividade advocatícia e que a atuação do Ministério Público se limita à apuração da prática de crimes, sem o propósito de avançar sobre ilícitos cíveis ou administrativos, tampouco criminalizar o legítimo desempenho das funções dos advogados, que são indispensáveis à administração da Justiça.

    O promotor de Justiça Daniel Amazonas, designado para atuar em Manacapuru, ressaltou o caráter pedagógico da iniciativa. “Fica o alerta para a sociedade não só de Manacapuru, mas em geral, de contratar profissionais de confiança, não só na área da advocacia, mas em qualquer área. Qualquer pessoa pode pedir o apoio de amigos, familiares ou órgãos de classe na hora de escolher um profissional”, alertou o promotor.

    As investigações terão prosseguimento com a análise do material apreendido, etapa que contará com a participação da Comissão de Prerrogativas da OAB.

     

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