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    PF deve adotar medidas para proteger indígenas no Amazonas
    Foto: Divulgação
    Amazonas

    PF deve adotar medidas para proteger indígenas no Amazonas

    9 de agosto de 2020
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    A Justiça Federal determinou, em decisão liminar, que a Polícia Federal adote as medidas cabíveis para proteção dos indígenas e populações tradicionais do município de Nova Olinda do Norte e região, após operação deflagrada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP) no rio Abacaxis, na última segunda-feira (03).

    A decisão atendeu ação movida pelo Ministério Público Federal (MPF), que considerou o envio de efetivo à região e os potenciais abusos e ilegalidades relatados pelos comunitários que habitam o local durante a operação citada.

    @kleiton.renzo

    A reportagem aponta que a determinação diz que o Estado do Amazonas não pode impedir a circulação dos povos indígenas e ribeirinhos na região, que faz parte dos Projetos de Assentamento Agroextrativistas Abacaxis I e II (PAEs), nos municípios amazonenses de Borba e Nova Olinda do Norte. Em caso de descumprimento, foi estabelecida pena de multa diária de R$ 100 mil ao Estado.

    Entre os relatos colhidos pelo MPF estão a ocorrência de invasão das casas dos comunitários, sem qualquer autorização ou mandado judicial, apreensão de telefones celulares usados para registrar os abusos, uso desproporcional de armas de fogo para intimidar os moradores, inclusive idosos e crianças, e a restrição de circulação no rio Abacaxis, impossibilitando o envio de alimentos e mantimentos e o socorro aos feridos pelas ações da Polícia Militar.

    Na decisão, a Justiça Federal destaca a necessidade e a urgência das medidas determinadas, “especialmente em razão das informações constantes nos autos de supostas violações de direitos”, citando, inclusive, notícia trazida pelo MPF de que há a informação de homicídio de indígenas da etnia Munduruku na região, o que demonstra que é necessária a imediata intervenção judicial.

    Histórico

    Conforme o pedido encaminhado à Justiça pelo MPF, durante o primeiro dia da operação, realizada supostamente para coibir o tráfico de drogas na região, os agentes não se identificaram mesmo após horas de atuação e abordagem inicial por lideranças extrativistas. Nesta abordagem de monitoramento pelas lideranças ocorrida no dia 3 de agosto pela manhã, foi informado ao MPF que nenhum dos presentes usava farda ou uniforme policial.

    Os policiais faziam uso de embarcação particular, a mesma que motivou, nos dias 23 e 24 de julho, conflito grave com os comunitários, por conta do uso do rio Abacaxis para pesca esportiva sem licença ambiental, e culminou em suposto atentado contra um dos tripulantes, o secretário-executivo de Estado Saulo Resende. Tal uso aliado à não identificação inicial, causou pânico em todas as comunidades e aldeias pensando se tratar de ato privado de vingança.

    Os agentes policiais, nas abordagens nos dias que se seguiram, chegaram a informar alguns moradores que estavam no local em busca do possível autor do disparo contra o secretário. Em contato telefônico, o secretário estadual de Segurança Pública assegurou ao MPF que a operação tinha sido motivada por denúncias de tráfico de drogas e confirmou o uso da embarcação particular nos trabalhos. Ao fim do dia 3, foi confirmada a morte de dois agentes e outros dois policiais feridos. Há relatos da morte de cinco comunitários, ainda sob apuração.

    No dia seguinte, a SSP enviou efetivo de 50 policiais, incluindo o comandante da Polícia Militar no Amazonas, para reforçar a ação no local. A partir daí, o MPF passou a receber relatos de diversos atos de abuso e violação de direitos por parte da Polícia Militar contra moradores tradicionais do rio Abacaxis.

    Em nota, a SSP disse que não há abuso, mas uma ação contra uma organização criminosa que atua na região, e que matou dois policiais militares e feriu outros três.

    (*) Com informações do site Amazonas Atual

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