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    Amazonas

    População de botos-cor-de-rosa da Amazônia cai pela metade a cada década

    3 de maio de 2018
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    Duas espécies de botos estão sumindo rapidamente na região amazônica e podem ser extintas. Antes consideradas numerosas, as populações de boto-cor-de-rosa (Inia geoffrensis) e de boto-preto, conhecido também como tucuxi (Sotalia fluviatilis), estão em risco. É o que mostra um relatório publicado hoje na revista “PLoS ONE”, assinado por especialistas do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia e da Universidade Federal do Amazonas.

    Segundo o relatório — o primeiro a analisar o comportamento atual dos golfinhos de água doce da Amazônia com dados numéricos de tamanho populacional ao longo do tempo — “no ritmo atual, as populações de botos-cor-de-rosa diminuem pela metade a cada 10 anos, e as populações de tucuxi estão sendo reduzidas a cada nove anos”.

    Os especialistas dizem que mais e mais botos têm sido mortos para uso como isca, uma prática que coloca em risco sua sobrevivência, principalmente porque as fêmeas só têm um filhote a cada quatro ou cinco anos, em média. O estudo afirma que, nas últimas décadas, “o boto-cor-de-rosa era protegido de ameaças pela existência de lendas e superstições”, mas que a caça aumentou com o uso de sua carne e gordura como isca para o bagre, espécie que teve alta na demanda comercial.

    @kleiton.renzo

    A pesquisa contou com a experiência de 22 anos de estudos na Reserva Mamirauá, onde foi feito um monitoramento mensal com barcos, de 1994 a 2017. Segundo a análise, os índices remetem aos primeiros anos da caça de baleias. Os botos da bacia amazônica já são legalmente protegidos, mas as leis exigem maior aplicação, disseram os pesquisadores.

    Cientistas defendem que botos entrem para lista de animais ameaçados de extinção

    A União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) atualmente qualifica os botos como “deficientes em dados”, o que significa que não se sabe o suficiente sobre o seu número na natureza para avaliar o grau de ameaça que paira sobre suas populações. Contudo, caso a UICN levasse em conta as descobertas recentes, como o estudo publicado na “PLos One”, ambas as espécies de botos estariam na lista vermelha da instituição. A lista é considerada um dos inventários mais detalhados do mundo sobre o estado de conservação de espécies de plantas, animais, fungos e protistas de todo o mundo.

    Outro tipo de golfinho fluvial, por exemplo, este encontrado no sul da Ásia, o golfinho gangético (Ganganista platanico), é considerado em perigo pela UICN. Na China, o golfinho do rio Yangtze ou Baiji (Lipotes vexillifer) foi declarado funcionalmente extinto — quando apenas um número muito pequeno de indivíduos incapazes de se reproduzir por diferentes razões sobrevivem — em 2006, como resultado de atividades humanas como a sobrepesca, a construção de represas, a poluição e o alto tráfego de barcos.

    O GLOBO

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