| DA REDAÇÃO DO RDA*
A prefeitura de Manaus gastou 2,4 milhões para contratar uma empresa ligada à família do genro do prefeito da cidade, David Almeida (Avante). Controlada por Edgard Lima Cordeiro, a Eleven da Amazônia celebrou 7 contratos para fornecimento de carros pata a gestão David Almeida.
Parte desses contratos foram assinados em regime emergencial, ou seja, sem licitação. A denúncia foi publicada pela Revista Veja, neste domingo (25).
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Edgard é primo de Gabriel Alexandre da Silva Lima, casado com Fernanda Aryel, filha do prefeito de Manaus.
Embora indireta, essa relação de parentesco está sendo usada pela oposição na campanha eleitoral. De acordo com dados da Receita Federal, a empresa, fundada em 2022, possui um capital social de 1,5 milhão e declara
desempenhar atividades que vão de limpeza à construção de estações de energia elétrica. Dos 7 contratos firmados com a gestão de Almeida, quatro foram celebrados em regime emergencial.
A prefeitura nega qualquer tipo de favorecimento. Em nota, ressalta que a empresa contratada não pertence a
nenhum parente direto do prefeito. Veja abaixo.
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MESADA
As relações familiares do prefeito de Manaus, David Almeida, com contratos vinculados à sua gestão na Prefeitura de Manaus estão sendo expostas pela imprensa nacional desde o início da semana.
A sogra de Davi Almeida foi contratada por uma construtora que faturou 55 milhões em contratos com a prefeitura de Manaus. Entre novembro do ano passado e abril deste ano, Lidiane Oliveira Fontenelle, mãe de Izabelle Fontenelle de Queiroz, noiva do prefeito, recebeu pagamentos de 20 mil reais da Rio Piorini, uma prestadora de serviços da prefeitura desde 2011.
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NOTA
“A Prefeitura de Manaus informa que a empresa Eleven da Amazônia não pertence a nenhum parente de primeiro, segundo ou terceiro grau do prefeito, não existindo qualquer espécie de ilegalidade ou influência de terceiro. A gestão obedece aos princípios que regem a administração pública em todos os âmbitos e zela, inclusive, pelo pleno cumprimento de todos os contratos, sejam emergenciais ou licitados”, diz a nota, acrescentando que “a ‘denúncia’ se trata unicamente de contorcionismo político-eleitoral”.
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