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    Home»Amazônia»Produto da Amazônia precisa agregar valor na região, diz especialista
    Amazônia
    Amazônia: Agregação de valor com inovação é importante para preservar floresta. (Fernando Frazão/Agência Brasil)
    Amazônia

    Produto da Amazônia precisa agregar valor na região, diz especialista

    5 de dezembro de 2024
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    Fomentar tecnologias inovadoras que agreguem valor aos produtos da Amazônia na própria região é estratégia importante para gerar riqueza a partir da floresta e, com isso, garantir sua preservação. A afirmação é do engenheiro florestal Carlos Gabriel Koury, diretor de Inovação em Bioeconomia do Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (Idesam).

    “Noventa por cento da agregação do valor do açaí é feita fora da Amazônia, então a gente só fica com a commodity e com os problemas”, afirmou.

    @kleiton.renzo

    Em relação à castanha-do-Pará, por exemplo, o Brasil é líder mundial em volume de produção, mas em termos de receitas, o país representa apenas 5,71% do faturamento global da economia que gira em torno dessa semente.

    Veja também: Estatal vinculada ao governo federal nega venda de mina de urânio no Amazonas à China

    “Temos que assumir o compromisso de por a ciência e tecnologia para ser o elemento de resgate do destaque que já tivemos [com esse produto]”, afirmou Koury. “A gente perdeu a economia da borracha por falta de ciência e tecnologia”.

    Em seminário sobre o impacto positivo que empresas inovadoras podem ter em relação à sociedade e à sustentabilidade, durante a 34ª Conferência da Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec), o engenheiro florestal disse que, para garantir a conservação da floresta, é preciso valorizar o conhecimento local.

    São José dos Campos (SP) 04/12/2024 - Painel da 34° edição da Conferência Anprotec discute sustentabilidade nas economias latino-americanas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
    São José dos Campos (SP) – Painel da 34° edição da Conferência Anprotec discute sustentabilidade nas economias latino-americana – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

    Para Koury, é importante que sejam fortalecidos ecossistemas em que as tecnologias abasteçam negócios de base comunitária e de base do conhecimento. “É preciso ter esse ecossistema de serviços e soluções gerando inclusão e agregação de valor na Amazônia”.

    Exemplos de base comunitária que agrega valor ao produto, sem contribuir para a destruição da floresta, são as empresas irmãs Café Apuí e Amazônia Agroflorestal. Enquanto a primeira  cultiva o café por meio do processo produtivo orgânico e agroflorestal, a segunda compra a produção para beneficiar e embalar o produto, deixando-o pronto para venda ao consumidor final.

    Mais de 100 famílias trabalham como parceiras no projeto do Café Apuí. “Localmente, isso gera 3.000% a mais de renda para os atores [em relação à plantação tradicional e venda do produto in natura]”.

    Inovação e impacto

    No mesmo seminário, a diretora de Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Sheila Pires, disse que as empresas inovadoras precisam ter um propósito que não seja apenas o sucesso do empreendimento.

    São José dos Campos (SP) 04/12/2024 - A diretora de Apoio a Ecossistemas de Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, Sheila Oliveira Pires, fala em painel de sustentabilidade nas economias latino-americanas na Conferência Anprotec 2024. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
    São José dos Campos (SP) – A diretora de Apoio a Ecossistemas de Inovação do Ministério de Ciência e Tecnologia, Sheila Oliveira Pires – Foto Fernando Frazão/Agência Brasil

    Para ela, é preciso que essas empresas e os ambientes de inovação adotem a agenda de impacto socioambiental positivo. “Fico feliz de ver que muitas incubadoras e aceleradoras de empresas, inclusive parques tecnológicos, adotaram essa agenda”.

    A 34ª Conferência da Anprotec começou segunda-feira (2) e termina nesta quinta (5) em São José dos Campos (SP).

    VIA AGÊNCIA BRASIL

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