| DO RDA – KLEITON RENZO
O Partido dos Trabalhadores (PT), por se tratar de um partido de alta organização administrativa e com um regimento que prioriza os debates entre suas diversas orientações internas – para as eleições em Manaus pela cadeira de David Almeida – o partido está trincado.
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A começar pelo comunista Eron Bezerra (PCdoB) que nem petista é, porém está amarrado ao partido pela federação constituída junto com o PV na eleição que levou Lula novamente ao Palácio do Planalto.
Por ser “petista” com direito de fala, Eron Bezerra colocou o bloco na rua e está – até este momento – pré-candidato a prefeito de Manaus. Inclusive anunciando-se como o pré-candidato da ‘Federação do Presidente Lula’. Uma atitude vista internamente como coerente entre os federados para “forçar” que a candidatura seja do campo da “esquerda raiz”.
A provocação tem endereço no ex-deputado federal Marcelo Ramos (PT), que filiou-se ao PT no mês de abril passado afirmando que atendia um pedido pessoal do presidente Lula. Ele foi o primeiro nome do partido a lançar pré-candidatura à Prefeitura de Manaus com a “chancela Lula” dando início a uma crise interna entre as lideranças do partido no Amazonas.
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Pesa a favor de Marcelo Ramos na disputa contra Eron Bezerra a simpatia de diversos quadros importantes do PT que possuem forte ligação com a Executiva Nacional, como o ex-senador João Pedro e o ex-deputado federal José Ricardo. A própria Anne Moura acabou cedendo por Marcelo Ramos.
Por outro lado ainda são acanhados os movimentos de lideranças locais tanto para Marcelo Ramos quanto para Eron Bezerra. Ainda não vimos o presidente estadual do PT, deputado Sinésio Campos, nem o vereador Sassá Da Construção encamparem nenhuma das pré-campanhas.
Fotos: Divulgação
