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    Home»Amazonas»“A recuperação do boi bumbá passa pela moralização e democratização de sua estrutura criativa”, na coluna de Orlando Câmara.
    Amazonas

    “A recuperação do boi bumbá passa pela moralização e democratização de sua estrutura criativa”, na coluna de Orlando Câmara.

    18 de novembro de 2016
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    Meu Caprichoso fez a arrancada para o Festival de 2017 de maneira diferente, mudando a forma de escolha de toadas, dando maior dinâmica e começando por Manaus. Fico feliz que isso tenha acontecido, porque tudo começa e termina (o que fica é o CD do ano), na escolha de boas toadas. Entretanto, não pude deixar de observar que algumas ótimas toadas ficaram de fora, em detrimento de outras, de compositores mais conhecidos. Bom exemplo foram as toadas da Marujada e da Rainha do Folclore do Bruno Corrêa, que não passaram, mas eram melhores do que algumas classificadas.

    Espero que o júri pense bem. Chega de um mesmo compositor ou uma mesma parceria assinar nove, dez toadas, em um mesmo ano. Ninguém é tão unânime assim. Mas infelizmente vem acontecendo no Caprichoso. Não agrega, nem beneficia o Boi. Até quando vamos julgar as toadas pelos nomes dos compositores e pela conveniência?

    @kleiton.renzo

    Já que estamos mudando tanto – o que é necessário – talvez seja a hora de também mudar essa triste realidade e o CD do Caprichoso deixar de ter um dono. Nada contra ninguém, tenho muitos amigos compositores. Mas isso é um absurdo sem tamanho, que está se repetindo há alguns anos!

    Nem Ronaldo Barbosa, no auge de sua explosão criativa, que coincidiu com os anos de maior sucesso do boi bumbá, obteve tanta hegemonia assim em suas composições. E as parcerias eram mais enxutas. Hoje em dia parecem escalação de time de futebol, como se tivessem que abrigar um sem-número de gente que não colocou uma vírgula sequer na toada, mas que por algum motivo inexplicável, tem que aparecer. E alguns componentes, talvez aqueles que realmente são capazes de compor letra e música, jogando de polivalente em vários times.

    Nos queixamos da decadência do movimento cultural do boi bumbá. Mas talvez a sua recuperação passe exatamente por aí, pela moralização dos processos e pela democratização. Há grandes compositores que precisam de espaço. Que tal dar uma oportunidade a eles? Todo mundo só tem a ganhar! #Pensa

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    Orlando Câmara é jornalista e apaixonado pelo Amazonas e sua cultura.

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