MANAUS (AM) – Uma pesquisa recente de intenções de voto divulgada pelo Instituto Real Time Big Data revela que o senador Omar Aziz (PSD) é o pré-candidato com maior índice de rejeição entre os nomes cotados para disputar o Governo do Amazonas nas eleições de 2026.
De acordo com o levantamento, 41% dos eleitores afirmam que não votariam em Aziz de forma alguma, enquanto sua principal adversária, a Professora Maria do Carmo (PL), aparece com apenas 23% de rejeição, o menor percentual entre os citados e com ampla margem para crescimento nas intenções de voto.
Ainda segundo a pesquisa, outros nomes avaliados no cenário eleitoral também enfrentam altos índices de rejeição:
- Capitão Alberto Neto (PL) – 36%
- David Almeida (Avante), atual prefeito de Manaus – 30%
- Tadeu de Souza (sem partido), vice-governador do estado – 17%
Análise política
Para o cientista político Helso Ribeiro, a rejeição é um dos fatores mais determinantes em uma disputa eleitoral. Ele ressalta que, embora as eleições ainda estejam distantes, os índices já indicam limitações de crescimento para alguns nomes.
“A rejeição deve ser um ponto muito analisado pelos futuros candidatos, porque é um fator impeditivo de crescimento. Ela mostra que determinado percentual do eleitorado não quer aquele candidato”, explicou Ribeiro.
O especialista também destacou o potencial de crescimento dos nomes com menor rejeição. “É preciso observar as próximas pesquisas para avaliar possíveis mudanças no cenário”, completou.
Alinhamento político
Na última sexta-feira, 10/10, o deputado federal Capitão Alberto Neto afirmou, em entrevista à imprensa, que não será candidato ao governo em 2026. Ele reiterou que deve disputar uma vaga ao Senado, compondo uma possível chapa com a Professora Maria do Carmo, pré-candidata ao governo pelo PL.
Histórico e polêmicas
Omar Aziz foi governador do Amazonas entre 2010 e 2014. Sua gestão foi marcada por polêmicas, como o abandono da obra da Cidade Universitária, e pela citação na Operação Maus Caminhos, que investigou um esquema de desvio de recursos públicos destinados à saúde no estado, entre os anos de 2014 e 2016.


