A Justiça do Amazonas decretou na quarta-feira (25) a prisão temporária do sargento da Polícia Militar Edersson Oseias Cordeiro Lira, acusado de matar Kennedy Cardoso de Miranda, de 22 anos, durante uma confraternização natalina na capital. O crime ocorreu após um desentendimento na festa.
A Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), responsável pelo caso, já realizou perícia no local e segue com as investigações. A defesa do policial informou que ele se apresentaria voluntariamente na tarde de quinta-feira (26), mas isso não aconteceu. Até o momento, Edersson é considerado foragido.
O crime
Kennedy, que residia em Autazes, no interior do Amazonas, havia viajado para Manaus para passar o Natal com a namorada. Segundo informações da família, o sargento Edersson é ex-marido da irmã da namorada da vítima.
De acordo com Giliarde Cardoso Cruz, irmão de Kennedy, o suspeito chegou à festa visivelmente embriagado e armado. Após um breve desentendimento, ele teria atirado na cabeça do jovem.
O sargento fugiu do local a pé, deixando seu veículo para trás, ainda segundo as informações. Kennedy chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na madrugada seguinte.
Posicionamento da Polícia Militar
Em nota ao G1, a Polícia Militar declarou que não compactua com comportamentos que desrespeitem os princípios éticos da corporação. A instituição informou que está realizando buscas para localizar o sargento e garantiu que o caso será apurado com transparência.
A morte de Kennedy causou revolta entre amigos e familiares, que agora pedem justiça. A DEHS mantém as investigações em andamento para esclarecer os detalhes do crime e localizar o suspeito.