“Existe uma grande expectativa da cidade de Manaus e do cenário político em relação a essa questão (2º turno). Nesse momento percebemos que as pessoas querem uma ruptura. Querem novas ideiais. Novos ideais. Novos projetos e sangue novo”.
A declaração é de Marcos Rotta (DEM), candidato a vice-prefeito de Manaus, na chapa de David Almeida (Avante), ao ser questionado se sua eleição pode romper a sequência de vitórias do grupo político liderado por Amazonino Mendes (Podemos) e outros caciques amazonenses.
Rotta foi entrevistado pelo Portal AM1 neste sábado (21), assista aqui.
Dianteira
Nas três últimas pesquisas de intenções de voto publicadas após o resultado do 1º turno, Rotta e David, aparecem na frente de Amazonino e Wilker Barreto nas intenções de voto no 2º turno das eleições em Manaus.
A diferença, varia de 14 pontos até estreitar na margem de erro de 3 pontos percentuais entre as duas campanhas.
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Sem colocar o nome de Amazonino Mendes com todas as letras na sua frase, Rotta afirma que o eleitorado de Manaus quer ruptura com as sequências de administrações, tanto do Governo do Amazonas quanto da Prefeitura de Manaus, do grupo político que tem Amazonino como expoente.
“Daqui para trás parabéns. Vamos agradecer e reconhecer. Parabéns a todos que ajudaram a fazer um Amazonas melhor e uma Manaus melhor. Mas a gente quer ruptura em relação a isso. (…) a população quer pessoas identificadas verdadeiramente com a situação da cidade e com disposição de estar nas ruas enfrentando os problemas e desafios de Manaus”, disse o ainda vice-prefeito de Arthur Neto (PSDB).
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‘Ex-secretário’
A relação de Amazonino com Rotta já foi mais amigável, quando em 2018, ele assumiu a pasta da Secretaria da Região Metropolitana de Manaus na última gestão do Negão no Governo do Amazonas.
Naquele ano Rotta já estava às turras com Arthur Neto por conta da ingerência da primeira-dama Elizabeth Valeiko na administração municipal. No entanto, ainda em 2018, também já havia azedada a relação com o prefeito pelo fato de ser retirado da disputa pelo Governo do Amazonas pelo PSDB, partido de Arthur, onde Rotta já estava filiado desde 2017 após sair do MDB.
