O senador do Amazonas, Plínio Valério (PSDB), está entre os 24 parlamentares do Senado Federal que votaram a favor, nessa terça-feira, 24, de uma emenda do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para acabar com as cotas raciais e para pessoas com deficiência em institutos e universidades federais. A medida foi rejeitada pela maioria, com 46 votos.
Plínio foi o único senador do Amazonas a ser a favor da emenda, que permitia que apenas que alunos de baixa renda tivessem direito de ingressar nos cursos de graduação por meio da regra das cotas.
Veja senadores que votaram para que a emenda fosse pautada:
Carlos Portinho (PL-RJ)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cleitinho (Republicanos-MG)
Damares Alves (Republicanos-DF)
Dr. Hiran (PP-RR)
Eduardo Girão (Novo-CE)
Eduardo Gomes (PL-TO)
Esperidião Amin (PP-SC)
Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
Hamilton Mourão (Republicanos-RS)
Izalci Lucas (PSDB-DF)
Jaime Bagattoli (PL-RO)
Jorge Seif (PL-SC)
Laércio Oliveira (PP-SE)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Magno Malta (PL-ES)
Marcio Bittar (União-AC)
Marcos Rogério (PL-RO)
Mauro Carvalho Jr (União-MT)
Mecias de Jesus (Republicanos-RR)
Plínio Valério (PSDB-AM)
Rogério Marinho (PL-RN)
Tereza Cristina (PP-MS)
Wilder Morais (PL-GO)
Entenda
A Lei de Cotas, de 2012, foi atualizada no Congresso nessa terça-feira, 24, e agora segue para sanção presidencial. A emenda do senador Flávio Bolsonaro, contudo, foi rejeitada.
Atualmente, a lei define que a reserva de metade das vagas em universidades federais para ex-alunos de escolas públicas, além de outras estudantes de baixa renda, pretos, pardos, indígenas e pessoas com deficiência.
No Congresso, o texto dessa terça-feira mudou a regra e pela nova proposta, os estudantes só passam a ter o direito das cotas caso não consigam nota suficiente para entrar na universidade por meio da oferta regular de ampla concorrência.