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    Home»Amazonas»Sofrimento Moral no Trabalho: o que as lideranças ainda não entenderam sobre este risco invisível
    Confira a nova coluna da psicóloga Ana Jeffres para o Redação Amazônia
    Amazonas

    Sofrimento Moral no Trabalho: o que as lideranças ainda não entenderam sobre este risco invisível

    13 de maio de 2025
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    Por: Ana Jeffres

    O sofrimento moral no trabalho é uma experiência psíquica dolorosa que surge quando o colaborador se depara com situações que ferem seus valores éticos, morais ou existenciais. Trata-se de um tipo de sofrimento profundo, geralmente silencioso, e que não encontra espaço para ser acolhido nas estruturas formais da organização.

    Um estudo conduzido pela Fiocruz (2022) apontou que mais de 38% dos trabalhadores entrevistados relataram já ter vivenciado situações de sofrimento moral em seus ambientes laborais, incluindo pedidos incoerentes por parte de gestores, omissão frente a assédios e falta de sentido nas tarefas desempenhadas.

    @kleiton.renzo

    Esse tipo de sofrimento afeta diretamente a saúde mental dos colaboradores e tem relação direta com os fatores psicossociais de risco, os quais devem, obrigatoriamente, ser considerados pelas empresas segundo a atualização da Norma Regulamentadora nº 01 (NR 01).

    *Sofrimento moral não é mimimi. É indicador de risco psicossocial.*

    A ausência de espaços seguros para o trabalhador expressar dúvidas, desconfortos e dilemas morais impacta negativamente não apenas o clima organizacional, mas também a produtividade, a motivação e os indicadores de adoecimento psicológico.

    *Como a Psicologia pode ajudar*

    A Psicologia Organizacional atua como aliada fundamental nesse cenário. A partir de diagnósticos qualitativos, é possível identificar espaços de tensão moral dentro da empresa e desenvolver protocolos de cuidado mais efetivos. Grupos de reflexão, supervisão de lideranças, escutas individuais e mediação de conflitos são algumas das intervenções possíveis.

    O sofrimento moral pode ser prevenido quando a organização fomenta o sentido do trabalho, adota práticas de liderança mais humanas e permite a participação dos colaboradores nas decisões que afetam seu cotidiano.

    De acordo com o artigo “Moral Distress in the Workplace” (Occupational Medicine, 2020), organizações que reconhecem e enfrentam o sofrimento moral reduzem significativamente afastamentos por transtornos mentais e aumentam os níveis de engajamento e bem-estar.

    *Pergunta estratégica:* sua liderança está preparada para lidar com dilemas éticos? Ou ainda está presa à cultura do comando e controle?

    O sofrimento moral não é invisível para quem sente — mas ainda é ignorado por muitas lideranças. A Psicologia tem muito a contribuir para mudar esse quadro.

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