O líder do prefeito David Almeida (Avante) na Câmara Municipal de Manaus (CMM), Eduardo Alfaia (Avante) é implicado em uma série de ações, algumas alvo de investigação da Polícia Federal (PF). Documentos assinados pelo gabinete da desembargadora Carla Maria Reis, do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM), apontam um possível conflito de interesses entre empresas ligadas a Eduardo Alfaia e a Prefeitura de Iranduba (AM), município distante 27 quilômetros de Manaus. A informação é da revista Cenarium.
De acordo com as investigações na época, um empreendimento do qual Alfaia é sócio ganhou uma licitação milionária junto à Prefeitura Municipal de Iranduba cerca de um mês após ele deixar o cargo de Secretário Municipal de Economia e Finanças daquele município. Veja documento:
A empresa Zoe Indústria e Comércio LTDA, que tinha Eduardo Alfaia como sócio e um capital de R$ 50.000,00 faturou licitações milionárias no município, que somadas totalizaram mais de R$ 6 milhões em contratos públicos firmados logo após a exoneração de Alfaia da Prefeitura de Iranduba. Atualmente o empreendimento consta como inapto, situação registrada desde 20 de agosto de 2024.
Durante as investigações, a empresa da qual Alfaia era sócio foi implicada no inquérito, segundo mostram documentos. Na época, uma ação de quebra dos sigilos fiscal e telemático dos investigados na “Operação Cauxi” apontou que uma organização criminosa era liderada pelo então prefeito Xinaik Mederiros (xxxx), com a participação direta de Eduardo Alfaia, apontado pelo inquérito como “Dudu – Novo Alvo 13”. Veja o documento:
Os valores milionários, com vínculo direto aos contratos públicos de Iranduba, apontaram para a existência de um esquema de desvio de recursos públicos, onde Eduardo Alfaia e a Zoe Indústria e Comércio LTDA foram beneficiados de maneira inapropriada. O processo que apontou uma organização criminosa, incluiu acusações graves, como lavagem de dinheiro, fraude em licitações e formação de organização criminosa.
Em 2015, as suspeitas sobre Alfaia vieram à tona, com divulgação em páginas da internet e acusações de adversários políticos que afirmaram que houve a prisão do atual vereador, como parte dessa investigação. Porém, o fato foi negado por ele, que alegou ainda que a “especulação” tinha como objetivo denegrir sua imagem. Em 2016, o processo foi arquivado sem esclarecimentos.
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