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    Home»Capa»Após três mortes, vice-prefeito de Manaus responsabiliza vítimas por acidentes em viaduto
    Rei Pelé
    Renato Júnior, vice-prefeito de Manaus, afirma que motociclistas são os culpados por acidentes no viaduto Rei Pelé. (João Viana/Semcom)
    Capa

    Após três mortes, vice-prefeito de Manaus responsabiliza vítimas por acidentes em viaduto

    29 de maio de 2025
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    O vice-prefeito de Manaus, Renato Júnior (Avante) soltou o verbo sobre a polêmica e demorada obra do mais novo viaduto de Manaus: o Complexo Viário Rei Pelé, que está localizado na Bola do Produtor e que vai servir de conexão entre as zonas Norte e Leste da capital. As informações são do Portal Radar Amazônico.

    Em entrevista ao A Crítica Podcast, o vice-prefeito adiantou o que muitos já suspeitavam: a obra é diferente do projeto original apresentado à população. Ele também cometeu a culpa pela morte dos três motociclistas que caíram desse viaduto nas próprias vítimas.

    @kleiton.renzo

    A construção desse novo viaduto Rei Pelé, que está custando R$ 82,8 milhões (sendo R$ 80,3 milhões em verbas do Governo do Estado), vem gerando polêmica desde seu início tardio devido aos constantes atrasos – tendo em vista que o complexo já deveria ter sido entregue em julho de 2024 e desde então vem sofrendo diversos adiamentos – e mudanças no projeto original. A obra já foi adiada quatro vezes e a última data anunciada pela pasta para a divulgação é 16 de junho.

    Veja também: Elon Musk deixa cargo no governo dos EUA após 130 dias de cortes

    Uma das alterações que gerou reações negativas foi justamente a alçada que liga as avenidas Autaz Mirim (Grande Circular) com a Camapuã. Previsto inicialmente com duas faixas, a alçada foi afunilada na parte da curva, onde vários acidentes já foram registrados. Ao todo, cinco motociclistas já caíram de lá e três acabaram morrendo.

    Apesar de não haver registros recentes de óbitos em outros viadutos de Manaus, Renato nega que os acidentes tenham qualquer ligação com aquela estrutura viária, e afirma que os feridos pelas mortes são os próprios motociclistas.

    “Já fez o levantamento de quantas mortes já tiveram em ruas asfaltadas normais? Se andar em alta velocidade como andaram essas motos [que caíram do viaduto] e tem vídeo na internet dessas mesmas pessoas postando vídeo brincando de fazer aquele negócio, não sei o nome, que levanta a frente [da moto] em cima do viaduto, passando em altíssima velocidade, um deles alcoolizado e as pessoas dão razão pra quem? Quer dizer então que o erro não é do condutores que andou em alta velocidade? Não! O erro é do viaduto”.

    E essa alçada do viaduto não foi a única mudança feita no projeto do complexo. Durante uma entrevista, o vice-prefeito tentou cometer outras alterações alegando dificuldades geológicas, falta de espaço e presença de estrutura elétrica nas proximidades da Bola.

    “O lençol freático ali em baixo do viaduto, segundo nós temos as redes de tensão, as torres e mais um pouco a frente depois da Feira do Produtor temos uma subestação que nos impede de fazer escavações devido a indução. Fora o desafio dos seis, sete mil veículos passando por hora por ali durante a obra”, disse Renato.

    O jornalista que o entrevistava questionou: “Mas tudo isso vocês já não sabiam antes da obra?”.

    Renato alegou que sim, mas que para que a ideia inicial saísse do papel fizesse que “tirar todas as torres dali e com isso a zona Norte e zona Leste ficaria sem energia por meses”, além de terem de desapropriar parte do Terminal 4 e da Feira do Produtor.

    Vale ressaltar que esse questionamento do jornalista vai ao encontro do que disse o engenheiro civil e vice-presidente do IBAPE-AM (Instituto Brasileiro de Avaliações e Perícias de Engenharia do Amazonas) Frank Albert, ao Radar Amazônico: de que faltou planejamento nessa obra.

    Poucas mudanças

    Renato também respondeu às críticas de que a obra vem recebida e adiantou como será a trafegabilidade no local com esse viaduto.

    “Acaram que o projeto estava sendo feito errado e perjorativamente chamaram de vários nomes. E isso é normal, faz parte. Ninguém presta pra quem não presta. Nós temos pessoas muito capacitadas no Brasil para desenhar projetos e ali nós temos a maior trincheira de Manaus, o maior túnel que vai da avenida Itaúba, quem entra terá um “Y”. É a maior trincheira ali porque tem um lençol freático. E nós fizemos uma obra na parte de baixo pra fazer esse ponto e não tão alta que tá em cima. Então o maior fluxo de carros é esse que vem da Itaúba e da Grande Circular”.

    Pela fala do secretário de obras, dá a entender que o trânsito naquele complexo terá as seguintes alterações depois que a obra for concluída:

    Quem vai acessar a bola pela Itaúba:

    • Você poderá entrar na passagem subterrânea para acessar o Autaz Mirim e a Camapuã

    Quem vai acessar a Bola pelo Autaz Mirim:

    • Você poderá usar a segurança (que já está liberada) para entrar em Camapuã.

    Para outras trajetórias continuarão sendo necessário acessar uma rotatória.

    VIA RADAR AMAZÔNICO

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