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    Wilson Lima destaca que quebra do monopólio do gás natural leva emprego e desenvolvimento ao interior do Amazonas
    Amazonas

    Wilson Lima destaca que quebra do monopólio do gás natural leva emprego e desenvolvimento ao interior do Amazonas

    5 de novembro de 2025
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    O governador Wilson Lima destacou, nesta quarta-feira (05/11), os impactos positivos da quebra do monopólio do gás natural no Amazonas, que vem gerando emprego, renda e desenvolvimento no interior do estado. A declaração foi feita durante o seminário “Energia e Desenvolvimento Regional: Convergência para o Brasil do Futuro”, realizado em Brasília (DF), que reuniu autoridades, investidores e representantes do setor energético nacional.

    “Os investimentos são fundamentais para a segurança energética. Nós vivemos um momento histórico no Amazonas de consolidação desse potencial energético como um pilar muito importante do desenvolvimento sustentável e competitivo. O gás natural gera, por exemplo, emprego, promove a economia, faz com que o PIB cresça, e claro, tem uma contrapartida social significativa, como os municípios de Silves e Itapiranga que vivem um momento totalmente diferente na sua economia, na geração de emprego e na oportunidade para as pessoas que ali moram”, afirmou Wilson Lima.

    @kleiton.renzo

    Desde a promulgação da Lei do Gás, em março de 2021, o Amazonas passou a ter um novo marco regulatório, abrindo o mercado estadual para competidores e atraindo investimentos privados.

    Com isso, projetos como o Complexo Azulão 950, operado pela Eneva, transformaram a realidade econômica de municípios do interior, especialmente Silves, que hoje sedia o maior projeto onshore de gás natural do país. O empreendimento soma R$ 5,8 bilhões em investimentos e terá capacidade de gerar 950 megawatts de energia elétrica, o suficiente para abastecer 3,7 milhões de residências a partir de 2026.

    A presença da indústria de gás também abriu espaço para formação técnica e profissional no interior. Em agosto, o Cetam realizou a formatura das primeiras turmas dos cursos técnicos criados para atender à nova demanda do setor.

    Foram 81 alunos formados nos cursos de Técnico em Sistemas a Gás, Eletromecânica e Agropecuária, com carga horária de 800 horas, divididas em dois semestres. Todos foram selecionados por edital e receberam bolsa mensal de R$ 1.300,00, custeada pela Eneva. Do total, 27 egressos já foram contratados para atuar na empresa.

    Paralelamente, o programa Elas Empreendedoras, desenvolvido pela Eneva, está qualificando mulheres do interior para abrir ou expandir seus próprios negócios. A iniciativa fortalece o empreendedorismo feminino e estimula a autonomia financeira em comunidades impactadas pela cadeia energética.

    Crescimento

    Durante o painel “Energia como Pilar do Desenvolvimento Regional”, o governador compartilhou as experiências do Amazonas na expansão do gás natural como vetor de crescimento.

    Também participaram o governador de Roraima, Antonio Denarium, o vice-governador de Sergipe, José Macedo Sobral, e a deputada federal Yandra Moura (União Brasil–SE).

    Outro ponto enfatizado por Wilson Lima foi o potencial do Campo do Juruá, localizado próximo ao município de Carauari (AM), que possui reservas estimadas em até 30 bilhões de metros cúbicos de gás natural.

    Segundo o governador, o desenvolvimento dessa região pode impulsionar a indústria de fertilizantes nitrogenados, especialmente pela combinação com os recursos de potássio em Autazes e fosfato em Apuí, consolidando um novo polo de produção de insumos estratégicos para o país.

    “O nosso grande desafio é a logística. O Amazonas tem a maior reserva de gás em terra do Brasil, e 80% dessas descobertas estão no campo do Juruá. Uma área de difícil acesso, e esse é o desafio: monetizar esse gás”, afirmou o governador.

    Com mais de 42 bilhões de metros cúbicos de reservas comprovadas e potencial para chegar a 100 bilhões de m³, o Amazonas é hoje responsável por 13% das reservas nacionais e 56% das reservas onshore, consolidando-se como a principal fronteira energética do Brasil.

    O governador reforçou ainda que o gás natural é o combustível da transição energética justa, integrando fontes renováveis e sustentáveis que garantem inclusão social e crescimento regional.

    “Tem comunidades no Amazonas em que a gente não fala em transição porque lá nunca teve energia. Essas pessoas vão ter contato pela primeira vez com energia elétrica, com uma geladeira, um ar-condicionado, e isso graças às fontes renováveis”, completou.

    Política de Transição Energética

    Com o fortalecimento da política energética estadual, o Amazonas se posiciona como referência nacional na integração entre energia, desenvolvimento e sustentabilidade. O estado prepara para a COP30, em Belém (PA), o lançamento da Política Estadual de Transição Energética (PETEN), marco que estabelece metas como reduzir em 50% o consumo de diesel nos sistemas isolados e eliminar a pobreza energética até 2030.

    Sobre o evento

    O seminário “Energia e Desenvolvimento Regional: Convergência para o Brasil do Futuro” é promovido pela Eneva em parceria com o Poder360, com o objetivo de discutir o papel da energia como motor do desenvolvimento socioeconômico do país.

    O evento reúne autoridades, representantes do Congresso Nacional, ministérios, investidores e imprensa especializada, promovendo o debate sobre transição energética, segurança energética e interiorização do desenvolvimento.

    Fotos: Diego Peres/Secom

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