O governador foi reeleito para o seu segundo mandato pelo partido e é o nome de maior influência na sigla.
Nesta quinta-feira (18), a deputada estadual Joana D’Arc (UB) afirmou, na sala de imprensa da Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas, que Wilson vai lutar pela liderança do União Brasil.
“O governador vai lutar para assumir o partido. Ele é o nome mais cotado para ficar na presidência”, afirmou a deputada.
Ao Portal RDA, o presidente municipal do UB, vereador Diego Afonso (UB), afirmou que é “natural” que o governador seja candidato ao diretório estadual e que peça apoio das bancadas estadual e federal da sigla.
“Falei isso na minha convenção, que é natural que o Chefe do Executivo seja o nosso presidente, porque deu aula em articulação política. Eu fui um soldado nessa articulação municipal, ele deu aula. O maior arco político do estado é do governador Wilson Lima”, disse o vereador.
Segundo o vereador, Wilson Lima já tem o apoio de todos os delegados do UB, bem como dos prefeitos, o que deve levar o Chefe do Executivo a ser eleito “com muita tranquilidade”.
Atualmente, o UB tem três vereadores na Câmara Municipal de Manaus (CMM), seis deputados na Aleam – sendo a maior bancada da Casa – e 2 deputados federais.
Nacional do UB deve interferir
Nessa quarta-feira (17), o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) tornou inválida a convenção que havia reconduzido Pauderney para o comando da sigla.
O agora ex-presidente da sigla também perdeu o cargo de titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti), nessa quinta-feira (18).
Segundo integrantes do União Brasil, a votação foi uma tentativa do ex-deputado federal dar uma “pernada” no governador e desagradou outras lideranças.
“O que a estadual fez fere todo o nosso estatuto, fere, inclusive, o respeito pelas nossas lideranças, por esse diretório municipal que fala, e principalmente ao chefe do Executivo estadual”, disse Diego Afonso.
“Nós fomos pegos de surpresa em saber que se mudou a diretoria, nem os deputados estadual, nem os vereadores sabiam disso”, afirmou Joana Darc.
Segundo o vereador, a definição sobre o novo comando da sigla deve passar por Brasília: “Acredito que a Nacional deva estar se posicionando e, de fato, fazendo ou uma intervenção ou uma comissão provisória, para que prepare de fato uma convenção estadual”, concluiu.
(*) Colaborou Feifiane Ramos.
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