| Kleiton Renzo para o Portal AM1
O governador Wilson Lima (PSC) afirmou em entrevista ao canal CNN Brasil, neste domingo, 24, que há possibilidade de abrir o comércio não essencial a partir de 1º de junho se os números de casos de Covid-19 no Amazonas regredirem. “Nós não sabemos o que pode acontecer no futuro. A decisão é baseada em modelos que já deram certo”, afirmou Lima.
O Amazonas registrou 1.065 novos casos neste domingo, totalizando 29.867 casos confirmados do novo coronavírus no estado, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM).
Para o governador é preciso ter planejamento e entender que “essa briga (pandemia) passa pelo sustento do cidadão”. “Se a partir de 1º de junho, em algum momento, tiver um aumento de casos não teremos problema em retroagir”, disse o governador.
Wilson disse ainda que o estado está acompanhando a subida dos casos de Covid-19 no interior, que já superaram os números de contaminados de Manaus. “É importante considerar que apesar da queda (de casos ) na capital, eu tenho uma subida dos números no interior, e estamos acompanhando atentamente”, disse.
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Retomada de obras
O governador afirmou, ainda, que o Estado também planeja retomar as obras de infraestrutura a partir de junho.
“Semana que vem já vamos começar obras em alguns hospitais e, a partir do dia 1º de junho, vamos retomar as principais obras de infraestrutura do Estado, como a pavimentação da AM-070 e de outras rodovias e sistemas viários que são importantes para o desenvolvimento econômico da nossa região”, disse Wilson Lima.
‘Fake News’
Na última quarta-feira, 20, o Governo do Amazonas afirmou que era falsa a informação de abertura do comércio para o dia 30 de maio.
Naquele dia circulou nas redes sociais um documento em forma de “decreto” que continha a informação que “comérciosde rua” abririam a partir do final deste mês. E a partir de 13 de junho abririam academias, lanchonetes, escolas particulares e hotéis e pousadas. “Esse não é um documento oficial”, afirmou em nota o Governo do Amazonas.


