| DO RDA – MICHELLE PORTELA
BRASÍLIA – O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) afirmou que monitora a situação dos municípios afetados pela seca no Amazonas e no Acre, no Norte do país, locais de prova do Concurso Nacional Unificado (CNU). De acordo com o coordenador geral de Logística do CNU, Alexandre Retamal, tanto as prefeituras quanto o Governo do Estado garantiram que a situação não deverá prejudicar o acesso dos candidatos aos locais de prova.
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Maior concurso já realizado, o chamado “Enem dos concursos” terá nove cidades como sedes de provas no Amazonas, onde vinte municípios entraram em estado de emergência devido à estiagem. Lábrea e Tabatinga, que sediarão provas, estão entre os municípios afetados.
Dos mais de 2,14 milhões de pessoas que fizeram o pagamento da taxa ou tiveram direito à isenção no país, 59.276 farão prova no Amazonas.
No Amazonas, serão 133 locais de prova em nove municípios: Coari, Itacoatiara, Lábrea, Manaus, Manicoré, Parintins, São Gabriel da Cachoeira, Tabatinga e Tefé.
Coordenador geral de Logística do CNU, Alexandre Retamal – Foto: Valter Campanato/Agência Brasil”O MGI esteve no Amazonas, fez contato direto com todas as suas prefeituras, com a Defesa Civil também do Estado do Amazonas, com a Secretaria de Governo, a Secretaria de Administração do Estado do Amazonas, para saber como está a situação. A gente teve a garantia de que esses municípios têm condições de receber as provas em 18 de agosto”, explica Retamal.
O coordenador explica que representantes do MGI estiveram no Amazonas para reunir diretamente com todas as suas prefeituras, com a Defesa Civil do Estado do Amazonas, com a Secretaria de Governo e a Secretaria de Administração do Estado do Amazonas, para saber como está a situação nas calhas dos rios.
PROVAS
“O que a gente fez foi, principalmente nas cidades que estão sendo atingidas por seca, no Amazonas, e falamos também com a Prefeitura do Cruzeiro do Sul, no Acre, para que as prefeituras possam estar preparadas para receber as provas do Concurso Público Nacional Unificado”, avalia.
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Retamal pede atenção ao fuso horário das provas, mas também que os candidatos em áreas remotas se antecipem às dificuldades. “O que a gente está solicitando é para que as populações ribeirinhas, as populações indígenas e os próprios candidatos que residem nessas cidades onde vai haver aplicação de provas, ou em municípios vizinhos, possam estar preparados para chegar com antecedência nas cidades. E se tiver necessidade, tenha o apoio da prefeitura e casas de apoio aos indígenas”, avaliou.
A prova seria aplicada em 5 de maio, mas foi adiada para 18 de agosto em razão das enchentes no Rio Grande do Sul.
Foto Capa: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
