Mais de 150 famílias do município de Tefé (a 522 quilômetros de Manaus) atuam no fornecimento de 305 toneladas de produtos para o Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme) todo o ano. As famílias trabalham junto à empresa Jutica Produtos da Amazônia, que é responsável pela industrialização dos produtos para ser remetido às escolas públicas por meio de uma parceria com a Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS).
Produtora de castanha, farinha e farinha de tapioca, a empresa existe no mercado há mais de dez anos e fornece para a ADS por meio do Programa de Regionalização da Merenda Escolar (Preme), há cinco anos. No total, são fornecidas pela empresa anualmente para todo o Amazonas, 40 toneladas de castanha, 250 toneladas de farinha e 15 toneladas de farinha de tapioca especificamente para a Agência.
O presidente da Jutica, Márcio Mota da Cunha conta que graças a ADS a sua empresa se consolidou no mercado amazonense. “Foi para a ADS que forneci pela primeira vez. O produto era castanha e forneci dois mil quilos e por conta disso, consegui estruturar e transformar a empresa para que hoje possa contribuir com a economia do nosso estado”, pontuou o empresário.
O presidente da ADS, Lissandro Breval destaca que a Jutica ganhou o destaque no mercado por trabalhar diretamente com as famílias agricultores, garantindo a manutenção da sustentabilidade do negócio.
“Essa parceria só reforça a nossa missão em valorizar a produção dos agricultores familiares e fornecer itens de qualidade para a merenda escolar dos jovens e crianças do nosso estado”, enfatizou Breval.
Abrangência
Com a geração de 150 empregos indiretos e 10 empregos diretos, a Jutica atualmente beneficia mais de 150 produtores rurais, além de suas famílias. A empresa hoje fornece para mais de 20 clientes em todo o Amazonas, segundo o presidente da fábrica.
A empresa tem o nome de Jutica porque fica localizada numa pequena comunidade, distante 60 quilômetros de Tefé. O nome é uma palavra indígena, que significa “caminho cerrado, espinho furou”, segundo os moradores mais antigos.
“Ficamos felizes por poder contribuir com a economia da nossa região, alavancando a geração de renda e emprego e valorizando os protagonistas desse processo, que são os agricultores e produtores”, finalizou Márcio.