O prefeito de Iranduba, Augusto Ferraz (UB), enfrenta novas denúncias de perseguição a adversários políticos e de descumprimento de promessas feitas durante sua campanha. Segundo informações do Portal Amazônia Press, as acusações apontam para um clima de intimidação e medo instaurado na cidade, alimentado por supostas ações nos bastidores para prejudicar quem se posiciona contra sua gestão ou não colabora com seu mandato e o do vice-prefeito Robson Adriel.
Entre os denunciantes está o ex-vereador Eudes Fernandes, que afirma ter sido vítima de perseguição política. Ele relata que, após 12 anos no setor farmacêutico, foi forçado a fechar seu negócio devido à negativa da gestão em liberar a licença sanitária necessária para o funcionamento de sua farmácia. O caso, exposto nas redes sociais, é apenas um dos exemplos do ambiente de retaliação que se instalou em Iranduba, conforme apontam os relatos.
Além das denúncias de perseguição, a população acusa Augusto Ferraz de não cumprir compromissos assumidos em campanha, como a revitalização do hospital Hilda Freira e o incentivo ao turismo nas Ruínas do Paricatuba. Obras prometidas, como a construção de casas populares, nunca saíram do papel, o que aumenta a insatisfação popular. “Augusto Ferraz, aquele que promete e não faz”, desabafa uma eleitora frustrada com a gestão municipal.
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A conduta do prefeito também foi questionada em episódios de desrespeito público. Em 2022, Augusto Ferraz foi flagrado ofendendo mulheres que protestavam em frente à Prefeitura, chamando-as de “vagabundas”. Mais recentemente, ele se envolveu em nova polêmica ao ameaçar o proprietário do Portal Amazônia Press, Francisco Araújo, após a publicação de matérias que expuseram contratos suspeitos em sua administração.
