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    Confira a nova coluna da psicóloga Luanna Cunha para o Redação Amazônia
    Amazonas

    Burnout Invisível: Os sinais que passam despercebidos

    28 de janeiro de 2025
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    Por Luanna Cunha

    Em um mundo onde a produtividade é celebrada como virtude, muitos de nós ignoramos os sinais de que estamos ultrapassando nossos próprios limites. O burnout, uma síndrome caracterizada pela exaustão extrema, distanciamento emocional e redução da eficácia no trabalho, é frequentemente associado a cenários extremos de estresse. No entanto, há uma forma mais sutil, ou como chamamos subclínica, e perigosa que pode passar despercebida: o burnout invisível.

    @kleiton.renzo

    Diferente do esgotamento óbvio, marcado por faltas ao trabalho, crises emocionais ou colapsos físicos, o burnout invisível é silencioso. Ele se esconde por trás da aparência de controle e produtividade. Muitas vezes, as pessoas que o vivenciam continuam entregando resultados e mantendo uma rotina aparentemente funcional, mas por dentro estão em um estado de completo desgaste emocional e psicológico.

    Os sinais sutis que ignoramos
    O burnout invisível costuma se manifestar em pequenos detalhes do dia a dia. São sintomas que não associamos imediatamente a algo mais grave, como:

    Cansaço constante, mesmo após períodos de descanso. Não é apenas fadiga, mas uma sensação de que nenhum tempo livre é suficiente para recuperar a energia. Sabe quando você descansa, mas segue se sentindo cansado? É isso!
    Dificuldade em se concentrar ou lembrar de tarefas simples. O famoso “branco” ou distrações frequentes podem indicar que o cérebro está sobrecarregado. E não que você tenha TDAH.
    Irritabilidade e impaciência crescentes. Pequenos contratempos tornam-se gatilhos para reações desproporcionais. Antes coisas toleráveis e de baixa importância para você passam a causar grande irritação.
    Sensação de vazio ou desconexão. Mesmo em momentos de sucesso, a pessoa não sente prazer ou realização.
    Negligência de autocuidado. Não ter energia para manter hábitos básicos, como alimentação saudável, prática de exercícios ou até mesmo um sono adequado.
    Isolamento disfarçado. Recusar convites sociais sob o pretexto de estar ocupado ou preferir ficar sozinho porque interações parecem cansativas.

    Por que passa despercebido?
    O burnout invisível, ou subclínico, é frequentemente mascarado pela cultura do “estar ocupado”. Comentários como “é só uma fase” ou “preciso dar conta” reforçam a ideia de que cansaço extremo é sinônimo de dedicação. Além disso, pessoas com burnout invisível muitas vezes internalizam a culpa, acreditando que seu esgotamento é sinal de fraqueza, e continuam carregando a carga sem pedir ajuda.

    Na neurociência, sabemos que o estresse crônico afeta regiões como o hipocampo, relacionado à memória e aprendizado, e a amígdala, que regula respostas emocionais. Esse impacto prolongado no cérebro contribui para o agravamento da sensação de desconexão e desmotivação. O problema é que, sem sinais mais visíveis, a pessoa pode continuar ignorando o problema até atingir um ponto crítico.

    O caminho para o resgate
    Reconhecer o burnout invisível é o primeiro passo para evitar que ele evolua. Algumas estratégias incluem:
    Ouça o corpo. Se o cansaço persiste, mesmo com descanso, é hora de avaliar o que está por trás disso.
    Reavalie prioridades. Estar ocupado não é sinônimo de ser produtivo. É essencial aprender a dizer não e estabelecer limites saudáveis.
    Converse com alguém. Abrir-se para amigos, colegas ou um profissional de saúde mental ajuda a organizar pensamentos e validar emoções.
    Pratique o autocuidado intencional. Isso significa não apenas fazer pausas, mas também priorizar atividades que realmente tragam prazer e relaxamento.
    Procure ajuda especializada. A terapia é uma poderosa aliada para identificar as raízes do esgotamento e desenvolver estratégias de enfrentamento.

    Uma pausa para respirar
    O burnout invisível não é um sinal de fracasso; ele é um grito do corpo pedindo atenção. Em uma sociedade que valoriza resultados acima de tudo, é revolucionário cuidar de si mesmo. Lembre-se: sua saúde mental é o alicerce para qualquer conquista, e ignorá-la nunca será uma solução sustentável.
    Ao perceber os sinais, permita-se desacelerar. Afinal, viver uma vida equilibrada e com propósito vale muito mais do que qualquer deadline cumprido às custas da sua saúde.

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