Em Manaus, durante a gestão do prefeito David Almeida (Avante), a cobrança do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) cresceu 50%, entre 2021 a 2024, sobre imóveis de R$ 138,2 mil. O levantamento foi feito pela revista Cenarium. Em alguns casos, contribuintes que pagavam cerca de R$ 600 em 2021, agora, precisam repassar mais de R$ 1,2 mil à Prefeitura.
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Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que, em Manaus, existem 739 mil residências, das quais 630 mil são permanentes, ocupadas por uma média de quase quatro pessoas. Na capital amazonense, o salário mínimo mensal dos trabalhadores é de quase três salários mínimos, ou R$ 4,2 mil.
Com base nessa parcela de residências, a Prefeitura de Manaus consegue arrecadar mensalmente R$ 86,9 milhões, correspondente a R$ 1,043 bilhões anualmente. A cobrança do IPTU é feita a partir de três alíquotas: 0,9% para imóvel edificado de uso residencial; 1,2% para imóvel edificado de uso não residencial; e 2,0% para imóvel não edificado.
No ano de 2021, a Prefeitura cobrou R$ 626,47 em IPTU. Três anos depois, em 2024, o preço do imposto passou para R$ 1.244,59. No período levantado, houve uma valorização considerada pela Secretaria Municipal de Finanças (Semef) de 49,66% no caso específico.
VIA CENARIUM