O ex-superintendente da Zona Franca de Manaus (Suframa) e candidato a vice-prefeito, Coronel Menezes (PP) lembrou nessa nessa terça-feira, 24, sobre a expulsão do Partido Liberal (PL), sigla do amigo pessoal e ex-presidente Jair Bolsonaro, e ironizou um possível apoio de Amom Mandel (Cidadania) ao prefeito David Almeida (Avante) no segundo turno das eleições 2024.
Em entrevista ao Radar Amazônico, Menezes afirma que não traiu Bolsonaro, mas que entrou na política “pelas mãos” do ex-presidente. O candidato a vice pela chapa de Roberto Cidade (UB) disse que apenas não é candidato do Bolsonaro em Manaus porque foi expulso do PL após chamar Alberto Neto (PL) de traidor, quando o deputado votou “contra” os interesses da Zona Franca de Manaus.
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“Eu entrei na política pelas mãos do Bolsonaro, ponto. Esse sujeito é o candidato do Bolsonaro, porque o Bolsonaro está no PL. Eu estou no PP, mas porque eu estou no PP? Não é porque eu traí o Bolsonaro, porque ele [se referindo a Alberto Neto] me expulsou do partido, em maio de 2023, e todo mundo sabe disso”, disse Menezes após defender que sem a expulsão dele, este seria o candidato natural do partido de Bolsonaro.
Coronel Menezes ainda ironizou alianças de David Almeida e de Alberto Neto e comparou o sumiço do vice do prefeito com o sumiço da “perna” do viaduto Rei Pelé. Sobre as estratégias do atual prefeito no segundo turno para ganhar o apoio dos candidatos, Menezes afirmou que esse cenário não seria positivo para Amom pois colocaria em dúvida sua coerência na política, caso apoiasse David Almeida.
“Eu não tenho procuração do Amon, mas o Amon, eu duvido muito. O David pode fazer afago, pode mandar dinheiro, pode fazer tudo. Eu duvido muito que o Amon vai perder a coerência dele, porque se o Amon apoiar o David, o Amon estará morto em 2026.”, disse.
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