Por Ana Cristina Jeffres
Quando o Controle Exagerado Vira Risco
Empresas investem milhões em produtividade, mas ignoram um fator que mina o desempenho das equipes: a microgestão e o assédio sutil.
Com a NR-01 entrando em vigor em maio de 2025, as empresas terão que identificar e mitigar riscospsicossociais – e um dos principais vilões é um ambiente de trabalho marcado pelo excesso de controle e pela intimidação velada.
70% dos funcionários já sofreram microgestão no trabalho (Gallup).
Ambientes tóxicos aumentam em 60% o turnover (Harvard Business Review).
Pressão excessiva e desvalorização do colaborador geram absenteísmo e burnout.
A questão é: sua empresa está promovendo crescimento ou sufocando talentos?
O Que é Microgestão e Como Ela Impacta o Trabalho?
Excesso de controle – Supervisão minuciosa, falta de autonomia e desconfiança.
Cobrança desproporcional – Demandas rígidas, pressão extrema e falta de reconhecimento.
Falta de espaço para inovação – Medo de errar leva à estagnação.
O resultado? Colaboradores ansiosos, desmotivados e menos produtivos.
Assédio Sutil: Quando o Ambiente Tóxico Passa Despercebido
Nem todo assédio é explícito. O assédio sutil se manifesta em comentários depreciativos, exclusão em decisões e reforço de inseguranças, criando um ambiente de medo.
Sinais de alerta:
Feedbacks destrutivos que desqualificam o profissional.
Comparações constantes entre colegas gerando rivalidade desnecessária.
Falta de reconhecimento pelo esforço individual.
Com a nova NR-01, essas práticas precisam ser mapeadas e corrigidas, pois impactam diretamente a saúde mental no trabalho.
Como a Psicologia Pode Ajudar a Construir um Ambiente Saudável?
Treinamento de líderes para uma gestão mais equilibrada
Capacitação para feedbacks construtivos e comunicação empática.
Técnicas para delegar sem sufocar os colaboradores.
Criação de canais de denúncia e acolhimento
Canais anônimos para relatos de microgestão e assédio.
Políticas claras contra abuso emocional no trabalho.
Promoção de um ambiente seguro e participativo
Incentivo à autonomia e valorização da criatividade.
Revisão da cultura organizacional para evitar a sobrecarga psicológica.
O Fim da Cultura do Medo: Um Novo Olhar para o Trabalho
Empresas que eliminam microgestão e assédio sutil:
Aumentam engajamento e produtividade.
Reduzem absenteísmo e pedidos de demissão.
Fortalecem a cultura organizacional e a retenção de talentos.
Sua empresa está preparada para essa mudança? Deixe seu comentário e participe dessa discussão!