Close Menu
RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    Facebook Instagram
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    RDA · Redação AmazôniaRDA · Redação Amazônia
    Home»Amazonas»No AM, caciques de Itacoatiara são perseguidos por defenderem direitos dos povos indígenas
    Reivindicando melhorias para a Educação Indígena, uma das lideranças chegou a ser denunciada por desacato, difamação e ameaça (Crédito: CPT)
    Amazonas

    No AM, caciques de Itacoatiara são perseguidos por defenderem direitos dos povos indígenas

    10 de junho de 2024
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Bruno Pacheco – Redação Amazônia

    ITACOATIARA (AM) – Caciques e cacicas da Terra Indígena Rio Urubu, em Itacoatiara (a 270 quilômetros de Manaus), alegaram estarem sofrendo perseguição por defenderem os direitos coletivos dos povos indígenas. Reivindicando melhorias para a Educação Indígena, uma das lideranças chegou a ser denunciada, como forma de represália, por desacato, difamação e ameaça pela então coordenadora da Educação Indígena da Prefeitura.

    De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), o caso aconteceu após caciques, condutores estudantis e professores da TI Rio Urubu, no dia 05 de março de 2024, irem à Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Itacoatiara para tratar sobre os problemas da Educação Indígena nas aldeias do município.

    @kleiton.renzo

    “Em meio ao diálogo com a então Coordenadora da Educação Indígena, Joseane Medeiros (hoje não mais respondendo pela pasta) e com o pedagogo Thiago Pinto, o cacique Cacheado (Elpídeo) enfatizou que os problemas já perduravam há mais de 3 anos, e que todas as vezes que as lideranças procuravam o órgão público, a resposta da servidora era que não era possível resolver nada. Isso demostrava falta de competência por parte da Coordenação”, pontuou a Comissão.

    Ainda segundo a CPT, os servidores públicos tentaram intimidar o cacique Cacheado e o denunciaram à Polícia. O indígena chegou a ser intimado a depor na Delegacia de Polícia de Itacoatiara (DIP) e, no último dia 6 de maio, participou da audiência preliminar no Juizado Especial da Comarca de Itacoatiara – JE Criminal Estado do Amazonas, acompanhado pelo advogado popular Francisco Rosquilde e pela Comissão Pastoral da Terra Prelazia de Itacoatiara.

    Na ocasião, as partes litigantes cobraram do indígena o pagamento de 35% do salário mínimo ou prestação de serviço comunitário.

    Cacique e Vice-cacique da aldeia Correnteza, advogado Francisco Rosquilde e CPT após a audiência no fórum. Crédito: Rosquilde

    O Cacique Cacheado, contudo, se manifestou pela continuidade do processo para a apuração dos fatos, pois a causa envolve direitos coletivos dos indígenas e, segundo o indígena, a denúncia estaria revestida de vícios processuais. A CPT revela ainda o passo a passo das denúncias dos indígenas. Confira no link.

    Semed

    A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Educação de Itacoatiara (Semed) e solicitou um posicionamento sobre o caso. Até a publicação desta matéria, sem retorno. O espaço segue aberto para ouvir a pasta.

    Siga o editor do RDA

    Mais notícias

    Governador Wilson Lima manda investigar uso de linguagem neutra em evento público em Manaus

    Lula sanciona lei que proíbe uso de linguagem neutra na administração pública

    Terceirização na gestão David Almeida redesenha a máquina pública de Manaus em favor de empresas privadas

    Redação Amazônia
    Hostinger
    Apoie o RDA
    ARQUIVO
    RDA · Redação Amazônia
    Facebook Instagram
    • Manaus
    • Amazonas
    • Brasil
    • Amazônia
    • Apoie o RDA
    Diretor Executivo: Kleiton Renzo | Política de Privacidade

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.

    Nós utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continua a usar este site, assumimos que você está satisfeito.