O quarto CD da Orquestra Barroca do Amazonas (OBA), orquestra da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), será lançado no próximo sábado, dia 10, a partir das 18h. O evento será realizado durante a série de concertos da Academia Amazonense de Letras (AAL), localizada na Rua Ramos Ferreira, Nº. 1003, Centro. A apresentação será gratuita.
O CD reúne obras orquestrais e camerísticas de diversos autores, como Haydn, Piccinni, Frederico II e José Mauricio Nunes Garcia. “O CD foi gravado durante o 26º Festival de Musica Colonial Brasileira e Musica Antiga, de Juiz de Fora, quando a OBA foi a orquestra residente do festival”, explica o maestro da OBA, Márcio Páscoa.
Desde o mês de outubro, a OBA realiza mensalmente concertos na Academia Amazonense de Letras cujo objetivo é investir na formação e qualificação de público, assim como apresentar autores e repertórios pouco conhecidos ou quase desconhecidos. Nesta última do ano, o programa será dedicado às Sinfonias. “O programa mostra como o gênero sinfônico atravessou o século18, saindo de padrões barrocos até se fixar no Classicismo vienense. A execução das obras será intercalada com explicações didáticas, por membros do Laboratório de Musicologia e História Cultural da UEA”, explica Páscoa.
Sobre a OBA – A Orquestra Barroca do Amazonas surgiu na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e começou as atividades em 2009. Ela é parte das atividades desenvolvidas no Laboratório de Musicologia e História Cultural (grupo de pesquisa reconhecido pelo CNPQ e certificado pela UEA) do qual tomam parte ainda mais cinco docentes e 10 discentes de mestrado e graduação.
A OBA se apresenta com uma base de cordas (violinos, viola, violoncelos, contrabaixo), com flautas transversais e um rico naipe de instrumentos de baixo contínuo, composto de cravo, órgão, alaúde e guitarra barroca. O grupo já excursionou por dezenas de cidades do Brasil e do exterior (Itália, Portugal e Espanha) e já possui 4 CDs gravados. Sua existência trouxe patrocínios e parcerias importantes para a UEA, como Petrobras, Eletrobras, Sesc e Fapeam, além de movimentar convênios com universidades do Brasil e do exterior.