O Sindipetro-AM, sindicato que representa os trabalhadores do setor petrolífero no estado, denunciou nesta terça-feira, 20, a demissão em massa de aproximadamente 75 funcionários da Refinaria do Amazonas (REAM). A medida, segundo o sindicato, implica uma redução de cerca de 20% no efetivo operacional da planta.
O caso levanta sérias preocupações sobre o impacto na operação da refinaria, especialmente no que diz respeito à atividade de refino, considerada uma das principais funções da unidade, e quanto aos servidores prejudicados com o corte.
De acordo com o sindicato, essa decisão não só compromete a eficiência da refinaria, como também configura um possível descumprimento das condições regulatórias e contratuais firmadas durante a venda da Refinaria de Manaus (Reman).
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“A medida compromete a operação da empresa, em especial com a sua atividade rimária a, que e a do retino, além de ser considerada
um descumprimento de questões regulatórias e condicionais, firmadas durante a venda da Reman”, destacou o Sindipetro-AM, em nota compartilhada nas redes sociais.
Ainda conforme a nota, o Sindipetro-AM protocolou uma denúncia formal junto a várias entidades de controle e fiscalização do setor, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Além disso, o sindicato encaminhou ofícios ao Ministério de Minas e Energia e ao Ministério Público do Trabalho, com o intuito de garantir os direitos dos trabalhadores e assegurar a continuidade das operações da refinaria.
A situação tem gerado um clima de incerteza entre os trabalhadores, que temem novas demissões e a deterioração das condições de trabalho. O sindicato, por sua vez, afirma que busca alternativas para proteger os direitos dos empregados e assegurar que a operação da REAM não seja prejudicada.
Outro lado
O RDA entrou em contato com a Ream, por meio da assessoria de comunicação, e solicitou um posicionamento sobre a demissão em massa e aguarda retorno.