Reconhecer não é bajular — é legitimar esforços. E mais: é promover saúde emocional, engajamento e
pertencimento. Empresas que negligenciam o reconhecimento silenciam o entusiasmo e cultivam o
adoecimento.
Trabalhadores que se sentem ignorados ou desvalorizados frequentemente desenvolvem:
- Sensação de inutilidade;
- Baixa autoestima profissional;
- Redução de entrega e criatividade;
- Desejo de desligamento.
O que diz a NR-1?
A NR-1 orienta a atenção aos riscos relacionados à organização e gestão do trabalho. E a ausência de
valorização profissional é um potente risco psicossocial. Reconhecimento constante e coerente atua como
fator preventivo frente ao estresse ocupacional, à exaustão emocional e à síndrome de burnout.
Como implementar a cultura do reconhecimento?
- Treinar líderes para práticas de feedback frequentes: Feedbacks não devem ser reservados apenas
para “erros” ou avaliações semestrais. Reconhecimento cotidiano gera motivação contínua. - Implementar programas de valorização não-financeira: Ações como destaque do mês, elogios
públicos e cartas de agradecimento podem ter mais impacto do que bônus monetários. - Valorizar contribuições invisíveis: Nem todo esforço aparece nos relatórios. Reconhecer a dedicação
silenciosa é um gesto de sensibilidade organizacional. - Personalizar o reconhecimento: Cada colaborador sente-se valorizado de uma forma. Saber como e
quando elogiar é uma habilidade estratégica.
A Psicologia ajuda de que forma?
A Psicologia oferece suporte tanto na criação de políticas de reconhecimento, como na formação de
lideranças mais atentas às emoções, aos vínculos e ao senso de identidade profissional dos colaboradores.
Valorizar é cuidar. Reconhecer é promover saúde. Organizações que entendem isso deixam de perder talentos
por desmotivação e passam a fortalecer vínculos duradouros e produtivos.