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    Home»Amazonas»Refino da Ream e lucro de distribuidoras encarecem gasolina vendida a R$ 6,99 no Amazonas
    Amazonas

    Refino da Ream e lucro de distribuidoras encarecem gasolina vendida a R$ 6,99 no Amazonas

    8 de outubro de 2025
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    O refino privatizado realizado pela Refinaria da Amazônia (Ream), administrada pelo grupo Atem desde o final de 2022, e a margem de lucro das distribuidoras e postos de combustível representam 72% da composição do preço da gasolina comum no Amazonas, atualmente vendida a R$ 6,99.

    Segundo dados da Petrobras, o Estado registra os maiores valores do País tanto no custo do refino quanto na margem de lucro — que chega a R$ 1,92, o mais alto entre as 17 unidades da federação analisadas. Sozinho, o refino responde por 45% do preço final, e a margem de lucro, por outros 27%. As informações foram reveladas pela revista Cenarium.

    @kleiton.renzo

    A Ream pratica o chamado Preço de Paridade Internacional (PPI), que repassa ao consumidor as variações do dólar e do barril de petróleo no mercado externo. Desde a privatização, o custo cobrado pela refinaria é de R$ 3,15 por litro — quase o triplo do valor médio praticado pela Petrobras, de R$ 1,09. O modelo, implantado ainda no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mantém a refinaria atuando em sete dos nove Estados da Amazônia Legal, com exceção de Tocantins e Maranhão.

    Para o presidente do Sindicato dos Petroleiros do Amazonas (Sindipetro-AM), Marcus Ribeiro, o alto preço da gasolina no Estado é resultado da falta de concorrência. Ele afirma que o grupo Atem controla tanto a refinaria quanto parte da distribuição e revenda, concentrando o mercado e determinando os valores. A economista Denise Kassama, do Conselho Federal de Economia (Cofecon), acrescenta que o modelo privado agrava o problema, pois a Ream não realiza efetivamente o refino, mas revende a gasolina comprada pronta, o que eleva ainda mais os custos.

    O cenário levou a Advocacia-Geral da União (AGU) a pedir, em julho deste ano, que a Polícia Federal (PF) e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) investiguem práticas anticoncorrenciais nos preços de combustíveis. O pedido foi feito após indícios de que distribuidoras e postos não repassaram integralmente as reduções aplicadas pelas refinarias entre julho de 2024 e junho de 2025, ampliando as margens de lucro e prejudicando o consumidor. Desde então, o preço da gasolina no Amazonas segue congelado em R$ 6,99.

    *Com informações da Cenarium

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