Os vereadores Rodrigo Guedes (Progressistas), Aldenor Lima e a deputada estadual Joana Darc, ambos do União Brasil, protagonizaram nesta terça-feira, 8, uma discussão acalorada durante coletivas à imprensa em frente à sede da Polícia Federal em Manaus.
A polêmica teve início com a proposta da CPI dos Empréstimos, destinada a investigar contratos firmados pela Prefeitura de Manaus. A tensão aumentou quando Aldenor Lima se recusou a assinar o requerimento da CPI, gerando reações nos bastidores da Câmara Municipal.
Veja também: CPI dos empréstimos: Câmara chega a 11 assinaturas para investigar David Almeida
Durante uma discussão, Aldenor acusou Guedes de espalhar fake news contra ele durante as eleições e alegou que o vereador estaria sob investigação da Polícia Federal. Em resposta, Rodrigo Guedes convocou uma coletiva no mesmo local, onde negou envolvimento em investigações e afirmou que estava na PF para obter informações sobre sua situação jurídica. Guedes afirmou vai protocolar um pedido de cassação por quebra de decoro parlamentar de Aldenor Lima.
A situação se agravou ainda mais com a chegada da deputada Joana Darc, que também realizou uma coletiva no mesmo horário e local. Ela acusou Rodrigo Guedes de destinar R$ 82 mil de sua cota parlamentar a uma agência de comunicação que estaria sendo investigada por disseminar fake news. Entre os conteúdos atribuídos à empresa, estava a dublagem de um vídeo com a imagem de um de seus filhos, que tem síndrome de Down, utilizado nas eleições de 2022. Embora tenha admitido que o nome de Guedes não constasse nos processos formais, a deputada argumentou que o vínculo comercial com a agência justificava sua denúncia.