O empresário gaúcho Durango Duarte, que tem vários contratos com a Prefeitura de Manaus, perdeu novamente uma ação na Justiça em que pedia a censura de 15 matérias do Radar Amazônico envolvendo o seu nome e de suas empresas.
Na ação, o empresário afirmou que o Radar o “persegue de forma habitual e contumaz”, querendo induzir a Justiça a acreditar que as matérias seriam motivadas por “um ódio unilateral e incansável” por ele. Durango ainda sustentou uma narrativa de que a veiculação das matérias teriam ferido direitos relacionados à sua personalidade, sobretudo envolvendo à sua honra e à sua imagem.
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Entres os pedidos, além de solicitar a remoção dos conteúdos jornalísticos, o empresário pediu que o Radar Amazônico o indenizasse no valor de 40 mil reais por danos morais, além de se retificar publicamente da notícia.
Na decisão, expedida no dia 03 de setembro de 2024, a juíza Jaci Cavalcanti Gomes Atanazio entendeu que Durango Duarte ignorou o interesse público das matérias e afirmou que as publicações apenas mostravam fatos apurados pela equipe de reportagem do Radar.
“A matéria jornalística se limitou a expor os fatos apurados, limitando-se a divulgar matéria jornalística diante do notório interesse público à informação, não podendo a matéria ser considerada de forma alguma vexatória, mas sim um exercício regular de direito por parte do meio de comunicação, não restando configurada violação aos direitos da personalidade do Requerente.”.
A decisão é de 1ª instância, ou seja, cabe recurso em instância superior, até esta quarta-feira (03), mas até agora Durango Duarte não efetuou o recurso.
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